quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Capitão - Por José Soares de Melo




Por José Soares de Melo

Uma das figuras mais conhecidas da Custódia de décadas atrás, entre as muitas existentes, tinha um quê de interessante: Ninguém sabia seu verdadeiro nome. Para todos, era apenas Capitão. Quando algum curioso perguntava seu nome e sua origem, de onde era, etc., ele desconversava e nada esclarecia. Sua vida era uma rotina altamente cansativa: todos os dias, descia a Serra do Sabá, com sua tropa de jumentos, encangalhados e cada um com  três ancoretas de água mineral da fonte de Sabá, para vender nas casas dos mais “ricos”. Percorria invariavelmente o mesmo roteiro, batendo sempre as mesmas portas, fazendo a entrega até o meio dia, quando então em pleno sol escaldante fazia o caminho inverso e mais difícil: a subida dos  doze quilômetros que separam a Fonte de Sabá da cidade. Capitão espelhava o autêntico sertanejo rude, mas educado, miserável, mas lutador, que jamais fraqueja ente as dificuldades da vida. 

Sua aparência lembrava um pouco os cangaceiros do sertão: baixo, forte, troncudo, cabelos e barbas longas, com seu indefectível cigarro de fumo de corda sempre aceso e o velho chapéu de couro sendo retirado da cabeça, num sinal de respeito, sempre que se dirigia à alguém. Suas vestes eram compatíveis com a rudeza da vida que levava: calças e camisas de  cáqui, tecido grosso,  alpercatas de rabicho, com solado de pneu de caminhão, um albornal onde acomodava seus apetrechos indispensáveis à sua vida. Ali ele carregava o rolo de fumo, o pacote de palhas de milho (para enrolar os cigarros de fumo), o quicé para picar o fumo, e o “currimbó” ou “fogueteiro”.

Convém fazer uma pausa para explicar o que era o “fogueteiro”. Consistia em um pedaço do chifre de boi, cortado e alisado manualmente, cheio de fibra de algodão, guarnecido por uma tampa feita de um pedaço de cuia, e nele amarrado uma pequena haste de ferro. O prazer do viciado em fumo era precedido de um verdadeiro ritual: primeiro preparava a palha de milho, cortando-a e alisando-a com as costas do quicé, depois prendia-se a mesma entre os lábios, enquanto picava vagarosamente o fumo, que após ser desfiado, era enrolado na palha de milho. A seguir, parte do ritual que requeria perícia: acender o “currimbó”. O usuário abria o “currimbó”, colocava ele na palma de sua mão, fechando-o entre os dedos, e acomodava uma pedra de fogo (geralmente um pedaço de rocha preta e dura) nos dedos polegar e indicador. Com a outra mão segurando a pequena haste de ferro, cujo nome era fuzil, era desferido um golpe forte, resvalando da pedra. O atrito provocava centelhas de fogo que caiam sobre o algodão, e com poucos sopros estava aceso o maior isqueiro do mundo. Para apagar, bastava fechar o “currimbó” vez que ausência do ar apagava o fogo preservando o algodão para outras ocasiões.
  
Capitão viveu durante muitos anos nessa rotina, sem jamais faltar um dia sequer, sempre abastecendo seus clientes com a cristalina água de Sabá. Quando Capitão apontava na Rua, a molecada corria atrás dele, sempre fazendo a invariável pergunta:

- Capitão, cadê a guerra?

Ao que ele paciente e invariavelmente sempre respondia, apontando pra ao céu e para o chão:

-          Tá no ar e ta na terra!

Sei que deixou marcado na memória de centenas de crianças, o seu jeito bonachão e paciente de ser, o mistério sobre a sua vida de ermitão lá nas brenhas do Sabá, e principalmente, a lembrança do desfilar de sua tropa de jumentos pelas ruas da cidade, com o chocalho badalando, avisando da chegada do Capitão.                

Jornal Portal do Sertão nº 116




Nova edição do Jornal Portal do Sertão de número 116, com manchete principal para o 4º Baile Municipal de Custódia. O jornal é distribuído gratuitamente em Arcoverde e toda região. Quem quiser conferir a edição por completo, pode acessar o site do Jornal,  através de seu blog, acesse: http://portaldosertaoinfoco.blogspot.com/

Parabéns Para o Prefeito - Por José Melo




Por José Soares de Melo

Como disse na anteriormente, o caso do assalto em Custódia gerou um fato no mínimo curioso, do qual fui participante. Naquela época o Prefeito era João Miro, conhecido por suas tiradas irônicas, de quem fui Secretário. Foi no dia 02 de fevereiro, data de seu aniversário, se não me engano. Desde a ocorrência do assalto, o Prefeito vinha tentando a todo custo, conseguir com que o então Governador Eraldo Gueiros – que era seu amigo do tempo em que o mesmo residira em uma Fazenda de Custódia, lá para as bandas de Várzea Velha. Tentou, mas não conseguiu. Até que no seu aniversário ele deu o troco a Eraldo Gueiros. O Governador, como de praxe, passou um telegrama apresentando os parabéns pelo aniversário de João Miro. Li o telegrama para ele: 

“ Receba caro amigo e Prefeito João Miro, sinceros parabéns pelo seu aniversário.” 

Ao final ele falou entre sério e brabo: 

- “Sêo Zé Melo, eu quero que você faça um telegrama para o Doutor Eraldo. Eu seu que você gosta de escrever bonito, mas esse telegrama eu quero que você faça exatamente como eu disser, letra por letra.” 

Como manda quem pode e obedece quem tem juízo, apenas anotei todas as palavras que o Sr. Prefeito mandou e remeti para o Campo das Princesas. O telegrama passou de mão entre o Secretariado, por sua redação, digamos, pouco usual. Estava assim redigido, letra por letra, conforme exigência do Sr Prefeito João Miro: 

“Doutor Eraldo. Agradeço os parabéns, mas o que eu queria mesmo, era que o senhor trocasse o Delegado de Polícia, pois o que tem aqui não serve nem para botar o penico de um homem no Mato. Assinado João Miro da Silva”. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Marcos Freire - Comício em Custódia (1982)


Trecho do Documentário "MARCOS FREIRE - SEM ÓDIO E SEM MEDO", disponível para download no site da TV Câmara dos Deputados.


Nesse trecho, o fotografo oficial da campanha ao governo do Estado do candidato, cita fato curioso durante passagem pelo município de Custódia em 1982.

Ficha técnica do documentário:

A TV Câmara apresenta o documentário Marcos Freire - sem ódio e sem medo. O vídeo conta a trajetória política e pessoal do ex-ministro Marcos Freire, suas idéias e realizações, até o trágico acidente aéreo que causou sua morte, em 1987.

A histórica renúncia à prefeitura de Olinda, a chegada à Câmara dos Deputados, a formação do grupo dos Autênticos do MDB, a atuação como senador, presidente da CEF e ministro da Reforma Agrária são alguns dos relatos que pontuam a narrativa. A história foi reconstruída por meio de depoimentos de familiares, amigos, políticos e pessoas que estiveram com Freire nos momentos mais marcantes de sua vida.

direção e roteiro - MARCYA REIS
pesquisa - LAÍSA FREIRE
produção - KARINA STAVELAND, GIULIANNO BAETA e ANA TEREZA CONSTANTINO 
fotografia - ANDRÉ CARVALHEIRA e EDSON CORDEIRO
imagens adicionais - MARCYA REIS
assistentes - JORGE MATOS, GABRIEL AZEVEDO RIBEIRO
edição - JOELSON MAIA
videografia - WAGNER MAIA
locução - LINCON MACÁRIO
voz de Marcos Freire - LUIZ FREIRE

Enquete nº 02 - Proibição de Som Automotivo


Enquete realizada pelo Blog Custódia Terra Querida sobre proibição de som automotivo nos bares de Custódia, foi encerrada ontem com 353 votos no total. A pergunta era "VOCÊ CONCORDA COM A PROIBIÇÃO DE SOM AUTOMOTIVO NOS BARES?"




O SIM teve 226 votos (64%) e NÃO teve 127 votos (35%).

Gerson Gonçalves – ícone do empreendedorismo




Por José Soares de Melo

Minha aproximação com o Sr. Gerson Gonçalves ocorreu nos meus quatorze ou quinze anos de idade. Nessa época, ele iniciava a vitoriosa trajetória da Tambaú. A fabriqueta ficava na Avenida Inocêncio Lima, bem próximo à ponte daquele logradouro. Ainda hoje lembro perfeitamente a imagem dele sentado em um banquinho, mexendo vagarosamente o doce fervilhando no tacho de cobre, instalado sobre “trempes” – três pedras que faziam as vezes de fogão, no meio do único vão que era toda a fábrica. Na entrada do prédio ficava a administração da pequena empresa. Um birô, uma cadeira e uma estante onde eram guardados os livros fiscais e o material de embalagem. Uma grande mesa era usada para recortar o papel celofane que servia de embalagem para os tabletes de doce de goiaba, e das famosas mariolas: o mesmo tablete de doces, sem a embalagem,  mas recobertos por uma camada de açúcar.

            Essa aproximação se deu porque na época ele tinha tendências políticas – a nível nacional, voltadas para a esquerda, e, para difundir isso, ele me convocou para vender exemplares do jornal “Última Hora”, que era a banda esquerda da imprensa da época. Diariamente eu recebia os poucos exemplares e percorria as ruas sem movimento da Custódia de então.

            Com o advento da revolução de 31 de março de 1964, o “Última Hora” saiu de circulação, e eu passei a ajudar na escrituração fiscal da pequena empresa, e na embalagem de doces.

            Na época, o quadro de funcionários da Tambaú era bastante reduzido: o próprio Gerson Gonçalves, sua cunhada Cícera Souza, e Alfredo, baixinho, forte, (jogava futebol no time principal da cidade), e que era o responsável pelo trabalho pesada da fabriqueta:  transportar  e cortar  lenha, fazer entregas e outros  serviços. Dois anos  depois ingressei no serviço público, me afastando assim da Tambaú.

            Sempre admirei o caráter de Gerson. O competente empreendedor que era nada tinha a ver com a figura do empresário que passa por cima de tudo e de todos em busca do lucro. Sempre respeitou os valores éticos, e procurava ajudar a quem necessitasse. Talvêz isso tenha contribuído para o crescimento firme e sólido da empresa. Todos que trabalhavam com ele tinham orgulho de colaborar com o crescimento da empresa. Em contrapartida, sempre reconhecia os méritos dos seus colaboradores, e quando a empresa já estava consolidada, todos os funcionários eram brindados com um verdadeiro banquete no dia do Trabalhador, prática que acredito ainda ser corrente na empresa. Cheguei a participar de um desses eventos, como convidado, em sua Fazenda, pertinho da cidade. Churrasco, bebida, e música para todos.

            Na década de setenta, com a eleição de Luizito para Prefeito, fui nomeado secretário. Com em toda eleição, após a posse correu o boato de que Luizito iria cortar o fornecimento da água do poço do antigo chafariz, que ajudava no abastecimento da fábrica. Paralelamente, aventou-se a possibilidade de, se isso viesse a acontecer, a Tambaú seria transferida, preferencialmente para Petrolina. Sabendo disso Luizito determinou a mim e a João Bosco, que, como emissários oficiais fôssemos até a Fábrica Tambaú, assegurar a Gerson que o fornecimento de água não só estava garantido, como ele poderia fazer novos poços se assim o desejasse. E nossa conversa com Gerson encerrou todos os problemas: ele acatou e confiou e tudo permaneceu como estava, com a Tambaú crescendo vertiginosamente, levando seus produtos e o nome de Custódia para todos os recantos do Brasil, e até para o exterior. Aliás, dessa eleição lembro um diálogo que mantive com Gerson. Eu era candidato a Vereador, e certa feita, no oitão da Igreja, ponto de encontro dos custodienses para botar o papo em dia – que não sei porquê cargas d’ água chamavam o encontro de “Pau do Urubú”, ele me perguntou porque eu não havia lhe pedido o voto. Sem nenhuma modéstia, eu respondi:

- Não pedi porque você só vota em quem acha o melhor, e como sou o melhor, você já ia votar em mim mesmo!

            Tempos depois ele me confirmou que efetivamente naquele dia já estava certo de votar no meu nome. 

            Nas comemorações do cinqüentenário de Custódia, a Tambaú colaborou bastante com as comemorações. Em uma sessão solene em que vários custodienses foram agraciados com uma plaqueta em reconhecimento a serviços prestados, Gerson foi um dos homenageados.

            Naquela ocasião eu fui surpreendido também como homenageado. Porém a maior homenagem que eu recebi naquele dia, foi um simples comentário de Gerson, sobre a citada homenagem. Após agradecer de público a plaqueta no menor discurso que já fiz na minha vida, recebi a melhor homenagem que poderia esperar: Gerson Gonçalves se dirigiu a mim e disse textualmente:

            - “ De todas as homenagens prestadas, a mais merecida foi a sua”.

            Sinceramente, fiquei sem palavras, ouvindo aquilo justamente da pessoa que eu mais admirava na cidade, o vitorioso empresário Gerson Gonçalves de Lima, esse ícono do empreendedorismo no Estado de Pernambuco.  

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Missa de 30° - Cleide de Azevedo Nunes


Local: Igreja Matriz de São José.
Dia: 04/03/2012
Horário: 09:00h

Poemas para Custódia – parte 1



Eu conheço tua história um pouco e um tanto, e do pouco conheço o permitido, de um tanto eu sei pelo sentido, do que sei perceber de longo tempo. Sei que alguns não conhecem no momento, do passado a longa trajetória, fragmentos cruéis de tua história, nem os pedaços de tuas alegrias. 

Das passadas que busco no caminho nos arquivos alegres da infância, dos momentos retidos na lembrança, sentimentos de amor e de poesia. Me parece ouvir a voz do sino anunciando o adeus dos falecidos, e as lágrimas dos seus entes queridos entre os muros cruéis do cemitério. 

Tua história tão cheia de mistérios e os sons cochichados dos segredos, escondendo a verdade dos enredos, enroscados nas sombras do esquecido, são passagens remotas de agonias, separadas no espaço das distâncias, mas que insiste pulsar entre as lembranças na memória de alguns sobreviventes. 

Hoje alegres os teus remanescentes, nos eflúvios alegres das baladas, nem sequer desconfiam que as calçadas e o solo que pisam distraídos, são registros de fatos esquecidos, são fantasmas de noites mal passadas. 

Por: Miguel Pedrosa
        Petrolina 26.02.201
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Bloco da Ressaca - Carnaval de Custódia 2012 chega ao fim



Com a saída do Bloco Ressaca no ultimo sábado 25/02 em frente a Rodoviária as 17h, encerrou-se com chave de ouro o Carnaval de Custódia 2012, onde o Bloco da Ressaca foi criado para acolher os foliões que foram brincar o carnaval fora do município, onde foi realizado o encontro de todos os Blocos que desfilaram em Custódia, com participação de grupos de passistas: Frevarte, Garotas Detonics, Juventude Ativa, Garotas de Atitude, Escola de Samba Batuketto, Orquestra Custodiense de Frevo, Bonecos Gigantes de Maurício, Carros de Som e todos os estandartes dos blocos, acompanhados de muitos foliões fantasiados e populares.




Ao som de muito frevo de rua e muito samba, mostrando que Custódia pode ter novamente um bom carnaval de rua. Parabéns a Windenberg e Adriano que foram os responsáveis pela organização e realização do Carnaval 2012 com apoio da PMC. E eu que sou "um bom pernambucano" fiz a minha parte! 

Por Antônio Galdino

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sistema de Abastecimento e Tratamento de água


O sistema de abastecimento e distribuição de água implantado na sede municipal é operado pela COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento, sendo considerado crítico por sistema. As águas são captadas em 02 mananciais: o Açude Marrecas (DNOCS) com capacidade de captação de 135 m³/h, e poços tubulares situados no distrito de Sítio dos Nunes, com capacidade de captação de 82 m³/h.


A elevação mecânica é feita através de duas bombas (1+1R), tratamento através de ETA compacta dotada de três filtros e bombeamento para dois reservatórios. A água de lavagem dos filtros é proveniente de um dos reservatórios elevados.


Reservatórios elevados de água tratada com capacidades de 400m³ e 220m³, situados no bairro Macambira.

Compesa

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Revista Custódia Tem! nº 03


Já circula gratuitamente pelos comércios local e região, a nova edição da Revista CUSTÓDIA TEM!, número 03. O folheto continua com excelente qualidade gráfica, além dos informes publicitários, acompanha a edição matéria sobre SASC (Secretaria de Ação Social e Cidadania), Homenagem a funcionária da Princesa do Agreste local, Humberto Guerra falando sobre permissividade, Dr. Bruno Leite em coluna jurídica, matéria sobre a 3ª Parada da Diversidade, Informações sobre Saúde no Carnaval, Texto de Carlos Lopes publicado no Blog Custódia Terra Querida, chamado Cinema de Zé das Máquinas e coluna do vereador Gilberto de Belchior.


Tela Carnaval 2012 - Lourdes de Deus


Mais uma tela da artista plástica custodiense LOURDES DE DEUS, essa com nome CARNAVAL 2012. Além dessa tela, Lourdes está pintando uma serie de festas que corre pelo nosso BRASIL, como FREVO, GALO DA MADRUGADA, FORRÓS e ARRASTA O PÉ.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bloco Arroxe o Nó 2012


O Bloco Arroxe o Nó, foi fundado a 10 anos atrás onde saiu em Custódia apenas 03 vezes contando com esse ano, por falta de patrocínio eu levei o Bloco para fora de Custódia, quando ia tocar em Olinda, Recife, Paulista sempre conseguia encaixar o Arroxe o Nó, nas programações de Olinda e de Paulista, onde sempre saía na quarta-feira de cinzas a tarde em Olinda, e a noite de terça-feira em Pau Amarelo (Paulista), da casa de minha mãe. Sempre com uma grande orquestra, bonecos gigantes, familiares e foliões. 

Hoje me sinto contente por ter tido apoio da Prefeitura Municipal de Custódia que este ano investiu no carnaval de rua de Custódia, apoiando vários blocos em cada bairro. O Bloco Arroxe o Nó 2012 teve sua saída no domingo e na terça a noite, onde contou com a participação da Orquestra custodiense de frevo da qual participo, do Grupo de Danças FREVARTE, Escola de Samba BATUKETTO, bonecos Gigantes de Maurício, outros grupos de passistas, carros de som e muitos foliões tendo também distribuição de lanches, pipocas, refrigerantes e vodka Nordoff. 

Percorrendo as principais ruas do Centro e no domingo encerrei no CLRC, onde estava a banda swingueira Swing Stronda, Esc. de Samba Batuketto e a Orquestra custodiense de Frevo Onde ainda se apresentará no dia 25 no Bloco da Ressaca as 16 hs na Rodoviária.

por Antonio Galdino

Como me iniciei no rádio.


Por incrível que possa parecer, após ter exercido por quase 40 anos a profissão de radialista e hoje aposentado, se me perguntassem quando e onde iniciei minha carreira de comunicador eu responderia enfaticamente: “na cidade de Custódia pelos idos de 1953”. Mas como, se naquele tempo não existia emissora de rádio na cidade? – estação de rádio naquele tempo era coisa para cidade grande. Rádio só os enormes receptores que funcionavam à base de bateria, ou então os de menor porte como o de nossa casa ( marca ABC a voz de Ouro ), e que só era ligado a noite quando havia energia gerada pelo “motor da luz” e que era desligado as 11 da noite. E isso já era uma grande novidade, e na nossa casa juntavam-se pessoas da vizinhança para assistir as rádio-novelas “A pequenina cruz do teu rosário” ou “Jerônimo o herói do sertão”.

Sabem em que estação de rádio em comecei minha vida profissional? Em cima de uma caixa d'água no chalé de Dona Anita na rua da Várzea. O microfone era um funil improvisado, a voz era a minha mesmo, e as ondas hertzianas era o vento. Ali sentado eu improvisava a minha locução procurando imitar os locutores que eu ouvia nas rádios: Sociedade da Bahia, Clube de Pernambuco, Difusora de Pesqueira, e mesmo reproduzindo o que ouvia na Difusora Duas Américas. Ali eu me sentia o próprio. Dali eu saí para a vida. Da Rádio Caixa D'Água do Chalé de Dona Anita ( minha madrinha) para a Rádio Jornal do Comércio, Rádio Globo, Rádio Gazeta de Alagoas. Rádio Clube de Teresina, Rádio Pioneira de Teresina, Rede CBN e tantas outras organizações de vulto. E só agora eu me lembro da injustiça que tenho cometido ao escrever meu Curriculum: nunca mencionei minha passagem pela Rádio Caixa D'Água do Chalé da Várzea.” Peço perdão!

Quem sou eu: Miguel Pedrosa Lopes da Silva
filho de: Pedro Lopes da Silva (policial militar ) e Olívia Pedrosa Lopes
Profissões: Radialista, professor de oratória e terapeuta holístico.
Nossa família morou em Custódia entre 1947 e 1953

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Minhas irmãs - Chico Elizeu


Família Leite: Maria Eugênia, Maria Elisa, Lourdinha, Mazé, Chiquinha e Fátima.
Arquivo Pessoal: Francisco Elizeu Leite

Final da Copa Rural 2012


Um concerto sertanejo por Miguel Lopes


Por Miguel Lopes da Silva

Como eu gostaria de voltar a ouvir o som daquele pífano, entrecortado de modulações as mais variadas dependendo do local e do momento. 

Ali, na procissão de São José no seu dia especial, notas reverenciais e compassadas como a querer suscitar estados de devoção e respeito. Os instrumentos de percussão em batidas moderadas, estabelecendo os espaços exatos numa espécie de diálogo no qual os instrumentos sempre estavam em completo acordo. A procissão caminhando neste ritmo... o ritmo estabelecido pela banda de Zé Biá. 

 Mais adiante, o cenário se modifica com relação ao espaço, pois o tempo continua estabelecido dentro das mesmas festividades do padroeiro. Um espaço no qual pode-se retratar a irreverência permitida para os momentos de alegria. Não mais a reverência cheia de religiosidade daquela outra ocasião, mas os sons e os requebros desenvolvidos sob o incitamento de uns bons goles de cachaça. Estamos no terreiro de uma “budega” na rua da várzea. E o povo aplaude, e o povo dança. 

 Uma pequena pausa e a caixa rufa numa sucessão de vibrações anunciando que algo diferente vai acontecer. E o pífano entra forte despertando a sensação de uma aproximação de perigo. Um dedo calejado percorre o couro do surdo produzindo um ronco grave. É o ronco da onça. É a caçada que começa. É um entendimento que se produz entre o pífano e os instrumentos de percussão fixando o cenário. Homens e cães encurralando o perigoso animal. 

Latidos angustiados e decididos, urros do felino acuado, e eu menino, ali assistindo aquele milagre em que os sons rústicos de uma bandinha de pífano se transformavam, em minha imaginação, em cenas de perigo. O meu cérebro recebia tudo aquilo como sendo real, determinando esguichos de adrenalina em minha corrente e fazendo meu coração disparar de ansiedade, ao mesmo tempo em que a musicalidade dos instrumentos me seduziam a cair na dança. 

Tenho assistido a grandes concertos envolvendo solos de flauta doce, orquestras sinfônicas, fanfarras e bandas marciais. Mas nada que tenha ficado em minha lembrança como o clássico da “Caçada da Onça”, executado pela Banda de Pífano de Zé Biá num dia longínquo de minha infância numa festa do Padroeiro São José na cidade de Custódia.

(*) filho de: Pedro Lopes da Silva (policial militar ) e Olívia Pedrosa Lopes.
Profissões: Radialista, professor de oratória e terapeuta holístico.
Nossa família morou em Custódia entre 1947 e 1953

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Programação CARNAVAL 2012 de CUSTÓDIA


DE 05 a 25 de Fevereiro CARNAVAL DAS TRADIÇÕES!!!

DIA 05/02 - A FOLIANÇA - CONCENTRAÇÃO AS 15:00h NO PÁTIO DA RODIVARIA

DIA 10/02 - BLOCO SÓ SOBROU NÓS - CONCENTRAÇÃO AS 15:00h NA CASA DE BERG LIRA

DIA 11/02 - BAILE MUNICIPAL - AS 21:00h NA QUADRA DO ERNESTO QUEIROZ

DIA 12/02 - BLOCO DAS VIRGENS - CONCENTRAÇÃO AS 14:00h NO PÁTIO DA RODOVIÁRIA

DIA 18/02 - BLOCO PINDOBÃO FOLIA - CONCETRAÇÃO AS 09:00h NA PINDOBA NOVA

DIA 18/02 - BLOCO SÓ SOBROU NÓS - CONCENTRAÇÃO AS 15:00h NA CASA DE BERG LIRA

DIA 19/02 - BLOCO DA VASSOURA COM OS GARIS - AS 09:00h BAIRRO DO CRUZEIRO

DIA 19/02 - BLOCO ARROXA O NÓ - CONCENTRAÇÃO AS 19:00h NA CASA DE GALDINO 

DIA 20/02 - BLOCO DO BAIRRO MATADOURO - CONCENTRAÇÃO AS 09:00h NO BAR DE NEGO.

DIA 20/02 - BLOCO DA RUA DA VÁRZEA - CONCETRAÇÃO AS 20:00h EM FRONTE AO MERCADO PÚBLICO

DIA 21/02 - BLOCO DA VILA DA COHAB - CONCENTRAÇÃO AS 09:00h EM FRONTE A BELA "ACADEMIA DAS CIDADES".

DIA 21/02 - BLOCO DA REDENÇÃO - CONCENTRAÇÃO AS 15:00h EM FRONTE AO BAR 20TV

E ENCERRANDO O CARNAVAL DA NOSSA GENTE

DIA 25/02 - O BLOCO DA RESSACA AONDE TODOS OS BLOCOS SE UNIRÃO E SAIRÃO EM ARRASTÃO PELAS AS PRINCIPAIS RUAS DAS CIDADE - CONCENTRAÇÃO NO BAIRRO DA RODOVIÁRIA A PARTIR DAS 14:00h.

- COM ORQUESTRAS, CARRO DE SOM, BONECOS GIGANTES, APRESENTAÇÕES CULTURAIS E TUDO QUE SÓ A NOSSA GENTE SABE FAZER.

Fonte: CUSTÓDIA FM 88,5 MHz

Carnaval 2012 em Custódia-PE


Em Custódia já é carnaval, na semana que antecede a semana pré-carnavalesca temos o prazer de vermos alguns blocos desfilando pelas ruas e avenidas de nosso município, onde conta com o apoio e o entusiasmo da população, participando e sendo contagiada pelo autentico frevo pernambucano, fazendo" ferver" o sangue' e não deixando ninguém parado.



Em um grande esforço de alguns canavalescos residentes em Custódia, que todo ano brincam o carnaval fora do município e que decidiram esse ano resgatar o carnaval custodiense a todo custo.

O Bloco Foliança saiu da rodoviária juntamente com o Bloco Só Sobrou Nós rumo a Praça Padre Leão. Além dos blocos, vários grupos da Casa das Juventudes fizeram suas apresentações para o público presente.

No sábado (dia 11) o destaque ficou por conta do tradicional IV Baile Municipal, esse ano em um novo local, realizado na quadra da Escola Municipal Ernesto Queiroz. A animação foi comandada pela Orquestra ANOS DOURADOS. Destaque para o público presente e suas fantasias.


No domingo (dia 12) a diversão foi o Bloco das Virgens, em seu 9º ano sob organização de Aldir Mello, mais conhecido como "Campeão". O desfile teve nessa edição um de seus maiores públicos. A concentração foi na casa de shows Terreiro de Casa, situação no Bairro Mandacaru, em frente ao pelotão da CIOSAC.


Dia 18 tem mais, BLOCO PINDOBÃO FOLIA com concentração às 09h na Pindoba Nova e às 15h a folia continua com o BLOCO SÓ SOBROU NÓS.


Texto: Galdino e Paulo Peterson
Fotos: Paulo Peterson, Célia Costa, Eliane Feitosa,Pablo Murilo e Aldir Marinho

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Quadrilha Coração Nordestino (2008)


Em maio de 2008, o coreografo Jose Cláudio Rodrigues (do grupo Arreio de Ouro), teve a ideia de formar a Quadrilha Coração Nordestino, com o apoio de ex-integrantes das extintas Sassaricando na Roça e Treme Terra. Morando a pouco mais de 2 anos em nossa cidade, José Cláudio, natural de Garanhuns, começou os ensaios na quadra do Colégio Municipal Manoel Rodrigues, na vila da COHAB, devido a distância, fizeram outros ensaios na quadra do Colégio Municipal Ernesto Queiroz e no Centro Lítero Recreativo de Custódia

O grupo era formado por 54 pessoas, 22 dançarinos, 22 dançarinas, 1 animador e 9 pessoas na produção. A apresentação do grupo era de 45 minutos, dividida em 2 blocos, no 1º homenageia o homem do campo e no segundo a quadrilha apresentava o tema “Folclore é Cultura. No Tempo do São João Somos Coração Nordestino. Viva, Viva São João”. No encerramento do 2º bloco a quadrilha fazia uma homenagem às quadrilhas típicas.


Depois de sessenta dias de ensaio, o grupo viajou em 2008 para participar do São João de Serra Talhada, em Sertânia, e do São Pedro na cidade de Betânia, na vila da Cohab e no tradicional São João da Rodoviária, no arraial do Elpídio. Para o nosso orgulho, o grupo sagrou-se campeão nas cidades de Serra Talhada competindo com mais seis quadrilhas, e em Betânia, onde teve como concorrente a quadrilha Levanta Poeira, uma forte concorrente da região.

Graças ao incentivo de vários patrocinadores, o grupo levou a cultura e o nome de nossa querida Custódia por onde passou.

Texto Erik Allan

Lourdes de Deus por Oscar D'ambrosio



Nascida em Custódia, PE, em 1959, Lourdes de Deus, mudou-se para Osasco quando tinha apenas dois anos de idade. Casou-se com o pintor naïf Waldomiro de Deus, em 1976, e convivendo com o dia-a-dia do artista, passou a tomar gosto pela arte, começando a pintar em 1992. Daí em diante, seu trabalho foi se aperfeiçoando.

O poeta Carlos Drummond de Andrade, em O avesso das coisas, apontou que “a flor não nasceu para decorar uma casa, embora o morador pense o contrário“. O mesmo ocorre com a pintura de Lourdes de Deus. Quem observa seus quadros pode, ingenuamente, ver apenas flores, festas populares e procissões. Doce ilusão. Há nas imagens da artista um denso sentimento estético, expresso em formas bem definidas e cores vívidas.

Desde o começo, porém, seus quadros deixavam pouco espaço livre na tela. Até hoje, o branco é compulsivamente preenchido, mas com delicadeza. O olho do espectador tenta em vão escapar do quadro, mas novos elementos, geralmente harmonicamente repetidos, chamam-no de volta e o envolvem num jogo imagético, que encanta pela pureza e simplicidade.
Mas há pouco de ingenuidade nesse processo. Assim como o poeta falava das flores, as telas de Lourdes parecem ser feitas para decorar, mas revelam uma consciente e elaborada transformação da realidade. As festas populares do interior e as formas da natureza ganham então novas conotações e levam a refletir sobre a complexidade do mundo moderno que nos afasta das coisas mais simples e belas da vida.
A pintora, portanto, reintroduz nosso olhar no cotidiano. Flores não são apenas elementos da natureza, mas indiciam a ingenuidade perdida pela vida atribulada, enquanto as festividades do interior e procissões indicam um caminho possível para recuperar o prazer de viver. De fato, Drummond, como de hábito, não se enganava: flores não são feitas como adorno, mas ensinam a viver. Qualquer semelhança com as telas de Lourdes não é mera coincidência.

Oscar D’Ambrosio jornalista, mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é crítico de arte e integra a Associação Internacional de Críticos de Artes (Aica- Seção Brasil), a Associação Paulista de Críticos de Artes e a União Brasileira de Escritores. Bacharel em Letras (Português e Inglês), é coordenador de imprensa da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp, pós-graduado em Literatura Dramática (ECA-USP) e publicou, entre outros, Os pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus (Editora Unesp) e Mito e símbolos em Macunaíma (Editora Selinunte). Escreveu para a Coleção Contando a arte de..., da Editora Novhaa América, livros sobre os artistas plásticos Ranchinho, Maroubo, CACosta, Jocelino Soares e Antonio Peticov.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Rua João Veríssimo (1970)


Rua João Veríssimo, mais conhecida como Rua da Várzea. Rua do tradicional CLRC – Centro Litero Recreativo de Custódia, da Escola Maria Augusta. No passado tinha um posto de saúde, fábrica de tanino (curtume) de José Estrela, fábrica beneficiadora do caroá de Zé Marinho, o motor gerador de energia elétrica a oléo diesel administrado por José Siqueira Campos – Zé de Isaías e um chafariz público que abastecia a cidade, além de algumas cacimbas de água potável que brotavam no leito dos riachos.

Comércio Esporte Clube de Custódia (1962)


Em pé: GABIRU, AVIÃO, DORIVAL, OSINALDO, ALFREDO e BIU.
Agachados: Dr. PEDRO PEREIRA, ZITO, EDNALDO, OSVALDO e FERRERINHA.

Segundo CHICO MACACO, o arqueiro GABIRU, num jogo em Poço da Cruz, pegou cinco penaltys, chegou a escarrar sangue após a partida. Os locais onde o time jogava, ficava situado onde hoje é o Posto de Gasolina de Nivaldo Gonçalves, próximo da residência de João Dodô. As chuteiras eram fabricadas na sapataria de DUQUINHA de ANTÔNIO COTA. O zagueiro AVIÃO, comentou que quem patrocinava as chuteiras dos jogadores, era ZÉ VITAL, genro de SAMUEL CARNEIRO e ZÉ BURGOS.

Colaborou: Olimpio Marinho

Aconchego Drink's


O Aconchego Drink's tem um ambiente diferenciado e estiloso. Bem localizado para quem quer fugir e vir a um ambiente mais reservado.

Nosso cardápio conta com Bebidas especiais e Importadas, petiscos deliciosos e variados.... Como: Camarão ao Alho e Óleo, Caldinhos, Tábua de Frios, Bolinho de Bacalhau, Filé com Fritas e a nossa especial: PICANHA ARGENTINA feita na Chapa com a nordestina Manteiga de Garrafa...

Venha Conferir esse ambiente especial preparado para você Custodiense e região!


Confirmado: Aviões do Forró em Março


Depois de várias especulações sobre sua vinda à Custódia, após ausência de 7 anos sem tocar na cidade, a banda AVIÕES DO FORRÓ divulgou em seu site oficial, em sua agenda de shows, a confirmação de sua presença no dia 15 de março, durante a Festa de São José

Agora é esperar pela confirmação das outras atrações.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Prefeitos de Custódia [1929-2012]

01) Coronel Nemésio Rodrigues de Melo (01.01.1929 à 20.10.1930)
02) Elpídio Padilha do Amaral (20.10.1930 à 10.11.1933)
03) Aurélio José Vasconcelos ( 10.10.1933 à 23.02.1935)
04) Francisco Santana (Secretário respondendo) (23.02.1935 à 15.08.1936)
05) Major Inocêncio Gomes de Lima (eleito) (15.08.1936 à 15.05.1939)
06) Ernesto Queiroz (nomeado) (15.05.1939 à 25.07.1944)
07) José Estrela de Souza (25.07.1944 à 23.03.1946)
08) Francisco Pereira da Nóbrega Sobrinho (23.03.1946 à 07.12.1946)

09) Jerônimo de Souza Neto (07.12.1946 à 10.08.1947)
10) Felicíssimo de Lima Pires (11.08.1947 à 15.11.1947)
11) Ernesto Queiroz (eleito) (15.11.1947 à 15.11.1951)
12) Joel Inocêncio Lima (eleito) (15.11.1951 à 15.11.1955)
13) Luiz Epaminondas Nogueira de Barros (eleito) (15.11.1955 à 11.12.1957)
14) Adauto Pereira de Souza (vice assumiu) (11.12.1957 à 15.11.1959)
15) Ernesto Queiroz (eleito) (15.11.1959 à 15.11.1963)
16) José Gonçalves Florêncio (eleito) (15.11.1963 à 10.10.1964)
17)Tenente Miguel José da Silva (nomeado) (10.10.1964 à 28.02.1966)
18) João Miro da Silva (nomeado) 28.02.1966 à 31.01.1969)
19) Sílvio Carneiro de Farias Souza (eleito) (31.01.1969 à 31.01.1973)
20) João Miro da Silva (eleito) (31.01.1973 à 31.01.1977) 
21) Luiz Epaminondas Filho (eleito) (31.01.1977 à 31.01.1983)
22) Djalma Bezerra de Souza (eleito) (31.01.1983 à 31.12.1988)
23) Belchior Ferreira Nunes (eleito) (01.01.1989 à 31.01.1992) 
intervenção em dezembro de 1992.
24) Major Vital Novaes
(interventor durante um mês, passou o cargo para Luizito)
25) Luiz Epaminondas Filho ( 01.01.1993 à 22.05.1995)
assumiu o vice Djalma Bezerra
26) Djalma Bezerra de Souza (22.05.1995 à 31.12.1996)
27) Nemias Gonçalves de Lima (01.01.1997 à 31.12.2000.)
28) José Esdras de Freitas Góis (01.01.2001 à 31.12.2004)
29) Nemias Gonçalves de Lima (01.01.2005 à 31.12.2008)
30) Nemias Gonçalves de Lima ( 01.01.2009 à 31.12.2012)
Primeiro prefeito reeleito 

 
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