segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Denyse Amaral - Melhor Atriz Protagonista



"A ARTE É AUTO-EXPRESSÃO LUTANDO PARA SER ABSOLUTA."

Dia 8 de outubro de 2011.

Prêmio de Melhor ATRIZ PROTAGONISTA, foi ótimo ver como todo mundo me olhava, como os olhos de minha MÃE brilhavam, foi ótimo receber cada elogio, foi ótimo ver que algumas pessoas confiavam em mim o suficiente para saber que seria mesmo eu quem ganharia, foi ótimo ouvir meu nome quando eu não acreditava. INESQUECÍVEL.

Por Denyse Amaral

Ps.: Denyse foi a vencedora durante o 1º Festival de Teatro da Casa das Juventudes de Custódia, realizado este ano.

AACD - Felipe Alves Amorim


Felipe Alves Amorim, filho único atualmente com 10 anos, está na AACD desde os 4 meses. Felipe não andava, pegava tudo com a boca e não sabia usar seus bracinhos. Com a terapia, ele começou a usar os cotos e começou a andar. “A cada dia que a gente vinha aqui ele aprendia uma coisa diferente e a gente saia muito feliz e com uma novidade, pois estava evoluindo”, comenta Daniela Silva Alves Amorim, mãe de Felipe. “Hoje o Felipe é outra criança, usa prótese, anda, joga bola, faz capoeira, natação e adora jogar vídeo game. Ele Inclusive aprendeu a ler e escrever, por esse motivo falamos que a AACD é a nossa segunda casa. Tudo que meu filho aprendeu foi graças à AACD”, complementa a mãe.

A sociabilização de Felipe também foi um ponto forte da sua recuperação. “Antes de freqüentar a AACD o Felipe era um menino muito tímido, conforme vinha aqui foi aprendendo a se comunicar com as pessoas, por indicação das terapeutas, eu o matriculei em uma escolinha e a adaptação com as outras crianças foi surpreendente. Agora ele está na capoeira da AACD, o que ajudou a conversar mais e fazer novas amizades. Aqui ele é muito feliz.

O momento mais importante dentro da AACD para o Felipe foi quando ele colocou as próteses das pernas e começou a aprender a andar. Não tem dinheiro que pague o que sentimos naquele momento tão especial, nunca vamos esquecer.” Finaliza a mãe Daniela.

Descendência de Felipe

Esse garotão cheio de alegria é descendênte das famílias Lúcio/Reis que se estabeleceram em Custódia por volta dos anos 50/60 e uma grande parte continua até hoje. Exemplo de vida, com 10 anos de idade já passou por muitas coisas, mas sua maior vitória é a possibilidade de andar com a ajuda das próteses doadas pela AACD.




A história da AACD

A Associação de Assistência à Criança Deficiente é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que trabalha há mais de 61 anos pelo bem-estar de pessoas com deficiência física. Ela nasceu do sonho de um médico que queria criar no Brasil um centro de reabilitação com a mesma qualidade dos centros que conhecia no exterior, para tratar crianças e adolescentes com deficiências físicas e reinseri-los na sociedade. Foi pensando nisso que o Dr. Renato da Costa Bomfim reuniu um grupo de idealistas e, no ano de 1950, fundou a AACD.

No começo, a entidade funcionava em dois sobrados alugados na Rua Barão de Piracicaba, na cidade de São Paulo. Mas graças à colaboração dos primeiros doadores, a AACD pôde fundar seu primeiro centro de reabilitação num terreno doado pela Prefeitura, na rua Ascendino Reis.

Missão: promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente de crianças, adolescentes e jovens, favorecendo a integração social.

Visão: ser a opção preferencial em Reabilitação e Ortopedia para pacientes, médicos, profissionais da área, convênios e apoiadores, e ser reconhecida pelo seu elevado padrão de qualidade e eficácia, com transparência, responsabilidade social e sustentabilidade.

Valores: responsabilidade social, respeito ao ser humano e suas diferenças, ética, qualidade, eficácia, competência e transparência.

Há mais de uma década, a AACD realiza o Teleton, que todo ano reúne artistas, apresentadores e personalidades numa maratona televisiva em busca de doações.



AACD Recife - PE

O Centro de Reabilitação Engº Clóvis Scripilliti foi construído com recursos do Teleton de 1998 e inaugurado em 14 de maio de 1999. Ocupa uma área total de 15.000m², com área construída de 3.175m². Tem um quadro de 165 funcionários e atende 8 patologias em 5 especialidades médicas e odontológicas. 

Endereço da AACD-Recife
AACD Pernambuco

Av. Advogado José Paulo Cavalcanti,
155 - Ilha Joana de Bezerra
Recife / PE CEP: 50080-810

Tel: (81) 3419- 4000

Para maiores informações, ligue no telefone acime e tire suas dúvidas sobre atendimento.

Por ser uma entidade de reabilitação gratuita existe uma fila de espera para atendimento dos casos. Num primeiro momento pode ser difícil, MAS NADA É IMPOSSÍVEL, quando se tem garra e coragem de se lutar por aquilo que se deseja!!

Se você conhece alguém que é atendido pelo AACD-Recife (ou qualquer outra) e que seja (ou foi) morador de Custódia, comente aqui no blog.

Por Carla Tatiana

Mapas de Custódia

Mapa das Articulações Regionais


Mapa da Localização de Custódia


Mapa Localização no Estado


Mapa da Hidrografia do Município


Mapa da Evolução Urbana e Perspectiva de Crescimento de Custódia


Ps.: Para salvar os mapas, clicar nas imagens para visualização maior e depois SALVAR IMAGEM COMO.

Você sabia? Antigo nome da Biblioteca Municipal


A atual Biblioteca Municipal se chamava “Marechal Cândido Rondon“, mais conhecido como Marechal Rondon (*05/05/1865 – + 19/01/1958), militar e sertanista brasileiro; depois merecidamente mudado para “Professora Zenilda Simões de Oliveira Burgos“.

Sanfoneiro Antônio Marcelo canta Custódia


Áudio retirado de um vinil super raro de Antonio Marcelo, conhecido como o ‘cantador de Zé Dantas‘, natural de São Caetano de Betânia, filho do famoso sanfoneiro Mané de Oscar. Em pouco mais de 2min, o sanfoneiro faz uma viagem musical pelos locais onde ele e seu pai tocou. 

Nosso município é várias vezes citado, com destaque para o parque do velho Duda (Pai de Adamastor), os distritos de Maravilha, Samambaia, Maravilha, Quitimbu, Pitombeira entre outros.

No final deixa uma mensagem ao meu ilustríssimo pai Pedro Pereira Sobrinho, já prevendo o crescimento da cidade de Custódia-PE.

Material cedido pelo servidor aposentado municipal Jubilino Ferreira da Silva (in memorian).

domingo, 30 de outubro de 2011

Desfile de 7 de Setembro de 1969


Desfile de 7 de setembro em 1969 pela Praça Padre Leão. 

Na foto: Gilvan Bernardo, Ogival, Jorge Remígio, Savinho Góis, Francisco e Pompeu.

Foto cedida gentilmente por: Jorge Remígio.

Turma de Inglês (1974)


Fotos do álbum do orkut de Flávia Epaminondas, chamado "Antigas", com sua turma de inglês na Praça Padre Leão em 1974. 

Por tras: Cristomeres, Maricelia, Jussara(professora), Tatiana, Adson, Alecsandra e Lindomar. Na frente: Sergio Murilo, Alvaro Amaral, Lula, Flávia, Marcio Wellingotn e Severino.


Perfilados: Alvaro, Tatiana, Sergio, Jussara, Cristomeres, Lindomar, Flavia, Marcio, Maricelia, Adson, Lula e Alecsandra.


Ps.: Quem tiver fotos com suas turmas, por favor, envie para o Blog, teremos o maior prazer em publicar. Divulgue sua turma e suas histórias de infância. A história do nosso município agradece, deixando esse material registrado para as futuras gerações.

sábado, 29 de outubro de 2011

Entrevista com Humberto Guerra (jan/2010)


Por Paulo Peterson

Blog Custódia Terra Querida Humberto inicialmente gostaria que você nos falasse onde você nasceu, e como foi a sua infância e quais recordações tem dessa época?

Humberto Guerra – Sou do Distrito de Maravilha, nasci no Hospital e Maternidade de Custódia. A minha infância, posso dizer, foi de alegria, brincando como criança, aproveitando o que a natureza nos oferece. Hoje o mundo vive a crise do hamburguerismo, onde todo mundo quer tudo pronto, vive a era da informação, em que as crianças vivem em frente a um computador o dia inteiro, muitas vezes, nem brincam com os jogos de costumes, brincando de bolinha de gude no tapete. A infância precisa ser bem aproveitada.

BCTQ - Apresente-nos seus familiares, onde reside boa parte deles, e o que fazem atualmente.

HG – Sou da família Guerra, por parte do meu pai, onde todos moravam em Maravilha, há décadas atrás. Tem também a origem Brás. Atualmente a maior parte se encontra em diversos pontos do Sudeste, principalmente em São Paulo. Por parte da minha mãe, sou da família Figueiredo, Campos, Fernandes, Valeriano. Da família do meu pai alguns exercem a função de cozinheiro, profissões típicas do nordestino que vai para São Paulo. Outros são da construção Civil, vigilantes, entre outras. Por parte da minha mãe tem o médico Zé Wilson, que é dos Figueredos, outros são professores.

BCTQ – Quais são as maiores lembranças que você tem de Custódia da época em que residia aqui.

HG – Sinto falta no Rio de Janeiro da cultura Nordestina, uma boa conversa na porta de casa, deixar minha filha Beatriz brincar em frente de casa de maneira calma, sem se preocupar com a violência. Sinto falta de conversar com amigos verdadeiros, que gostam de cultivar uma boa amizade. Quando chego a Custódia, vou as casa de meus melhores amigos para dar um abraço. Gosto de amizades. Sinceras!!

BCTQ – Por que você decidiu ir morar em outro estado. Quais foram às razões?

HG – Sempre gostei da arte, sabia dos nomes dos atores, assistia ao Vídeo show. Ficava atrás da televisão imitando os artistas, meu pai não gostava dessa atitude. Quando fui rumo a São Vicente, percebi que era a cidade que estava perto dos grandes centros de Teledramaturgia. Em Seguida me deparei em São Paulo com um curso de Interpretação para TV, com Ignácio Coqueiro, porém, fiquei até com medo de fazer a matrícula, isso porque me sentia com medo. Tive coragem, e fiz. Digo sempre para qualquer pessoa que está começando um projeto, iniciando uma carreira, não tenha medo, vá em frente!

BCTQ – Fiquei sabendo que você tem grande interesse em revelar novos talentos locais para o teatro. O que pode falar sobre isso aos nossos conterrâneos.

HG – Estou com sede de transmitir o que sei um pouquinho, tanta gente gostaria de se envolver com as artes, e para isso é preciso ir para outras cidades, como fiz. As cidades participam de tudo pronto com relação à cultura. Porque não produzir nossos próprios curtas, documentários, filmes. Temos atores de verdade, dentro de Custódia, temos cantores, artistas talentosos. Falta alguém que veja isso e se interesse. Estou chegando para somar.

BCTQ – Como sua esposa e família lida com a sua profissão?

HG – É difícil, é uma profissão que envolve sentimentos. O ator tem que ter o pé no chão. Alguns artistas vivem de fachadas para viverem da mídia. Prefiro o meu casamento abençoado a fama efêmera. Em qualquer profissão não se pode envolver com a vida pessoal.

BCTQ – Quais os papeis na TV, Filmes, Peças Teatrais e Documentários você já participou?

HG – Na Globo, participei do Linha Direta, da Diarista, América, Celebridades, Paraíso, Ciranda de Pedra, Malhação e Duas Caras. Na Record, fiz Poder Paralelo. Este mês (janeiro/2010) vai ao ar uma propaganda que fiz para a SKY. No Teatro participei das montagens: Quem casa quer casa, os Ciúmes de um Pedestre, de Martins Pena, Viúva, porém Honesta, de Nelson Rodrigues, entre outras. Dirigi um documentário falando sobre o racismo.

BCTQ – Quais os planos para 2010 em sua profissão?

HG - Por enquanto, aguardo respostas, não digo desempregado porque desde que você invista na carreira, esteja fazendo alguma coisa, está trabalhando.

BCTQ – Humberto como você descobriu o blog Custódia Terra Querida? O que mais te atraiu nele?

HG – Minha irmã me indicou, acabei gostando pelo fato de ser um blog que mostra a cara de Custódia, as matérias são interessantes, inteligentes. A direção do blog tem cultura. Parabéns!

BCTQ – Qual a mensagem que você deixaria para alguém que quer seguir seus passos como ator?

HG - Estude. Faça um bom curso, e não espere que as coisas aconteçam, qualquer profissional tem quer ter sensibilidade para entender o mundo, o ator mais ainda.

BCTQ – Fique á vontade para deixar suas considerações finais.

HG - Estou feliz em visitar a minha cidade. Percebo que muitas coisas mudaram, a gestão tem a capacidade de investir em cultura. Espero que as pessoas lutem pelas causas sociais, pelo povo. Pelo fato da cidade possuir muitos empregos, o momento é este. Quando lutamos por algo, algo muda em uma sociedade.

Obs: Entrevista foi realizada em janeiro de 2010, nessa época, Humberto ainda não tinha retornado para morar em Custódia novamente.


Custocada (1978)



Nossa escola de samba CUSTOCADA. Carnaval de 1978. Foto tirada em frente ao Casarão na rua Luiz Epaminondas, centro de Custódia.

Fotos: Jorge Remígio

Bar de seo Chiquinho


Um dos bares mais frequentados dos anos 70 em Custódia, especialmente durante o dia, era o de Seo Chiquinho e Dona Pura. O prato mais pedido era costela de porco.

A foto ilustrativa, cedida por Jorge Remígio, foi durante comemoração pela aprovação  no vestibular em 1976. Nela, temos a presença de Zé Virgínio, Luciano Góis, Otacilio Pires, Marcos “Viola”, Bel e Rui Marino, além é claro do casal dono do bar entre outros.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Uma viagem no tempo



Acho que estávamos no ano de 1957 ou início de 58. A minha residência era vizinha à casa de ZEDIZAIAS, por trás da casa paroquial. Não me recordo da fuga, mas tenho certeza que a minha mãe não me viu sair de casa. Eu tinha uns 03 anos e naquela tarde, fui guiado pelo som mágico que vinha de não muito longe. Guardo esses flash na memória como um filme antigo. Imaginem a cena. ZÉ BIÁ e Banda, tocando ao lado esquerdo da igreja (lado da sombra), ainda não tinha o “caçoá” que Pe. Luiz posteriormente construiu, alterando a arquitetura, mas esse é outro papo.

Sim, lembro-me que não tinha cimento, era chão batido e eu com uma roupinha branca e gravata borboleta, dançava e rodopiava ao som de pífanos tarol e zabumba que a poeira tapava. Os expectadores davam sonoras gargalhadas e tome a juntar mais gente. Acho que a plateia já beirava umas sessenta pessoas, que em círculo, faziam uma grande roda, e eu no centro, dançando e rodopiando.

Como a minha casa ficava próximo, imagino que foram avisar a Dona Osanira, que chegando, deparou-se com aquela cena dantesca, e atônita que estava, não conseguiu transpassar toda aquela plateia e resgatar o filho hipnotizado com o som de ZÉ BIÁ. Naquele momento de aflição, pediu a Naimes de Seu Izaias que tirasse o filho dela daquele “mico” ou ridículo, só se fosse para ela, pois eu estava nas nuvens de satisfação.

Então, Naimes me pegou, botou o dançarino na “cacunda” era assim que falava, não era? e saiu andando compassadamente, conversando comigo alguma coisa e seguindo em direção a minha casa. Minha mãe enxugava as lágrimas e agradecia a Naimes.

Relato de Jorge Remígio, na comunidade do Orkut Eu conheci Zé Biá.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Lula Calixto



Luiz Calixto Montenegro, nasceu 10 de Outubro de 1942, em Custódia, filho de Feliberto Calixto Montenegro e Leopoldina Faustina dos Santos. Chega à Arcoverde em 1952, e adota a cidade como sua cidade, funda o grupo Coco Raízes de Arcoverde.

O coco Raízes de Arcoverde é um grupo sertanejo que tem em sua essência elementos indígenas e a poesia própria do sertão. O Grupo foi formado em 1992, por Luiz Calixto, o Lula Calixto, falecido em 1999. Inicialmente o coco foi formado com as irmãs Lopes, membros da família Gomes, e os Calixto. Essas eram pessoas que já se juntavam pra fazer coco antes do grupo ser resgatado em 92. Apesar do grupo ter nascido em 1992, ele só passou a ser conhecido do público a partir 1996, quando apresentações em outras cidades e paises foram surgindo. O primeiro CD do grupo vem em 2002, o segundo, intitulado Gudê Pavão, em 2004. O coco Raízes de Arcoverde, através da “filosofia” de Lula Calixto, representa o coco trupé, que é rápida e forte pegada dos pés, com uso de tamancos de madeira, fazendo a sonoridade percussiva típica do grupo. O grupo é do Alto do Cruzeiro, bairro simples de Arcoverde. O xaxado e o samba de roda são influências presentes na dança e música do Coco Raízes.

O vídeo acima, é uma produção da ARCA - Associação de Resgate a Cultura Afro.

Arreio de Ouro - DVD


Arreio de Ouro - "Eu tenho medo de você mudar", gravado ao vivo em Custódia-PE.

Lourdes de Deus - Com Açúcar & Com Afeto




A custodiense Lourdes de Deus, estará participando do evento COM AÇÚCAR & COM AFETO, evento com ARTE NAÏF. Será realizado na Biblioteca de São Paulo, situada no Parque da Juventude - Av. Cruzeiro do Sul, nº 2.630, Santana, São Paulo/SP - tel. (11) 2089-0800. Período da exposição: 02 de novembro a 4 de dezembro. Horário: terça a sexta das 9h às 21h. Sábados, domingos e feriados: das 9h às 19h.

Terreiro de Casa - Nova casa de shows


Nova casa de shows em Custódia, TERREIRO DE CASA, será aberta ao público dia 29 de Outubro com GAVIÕES DO FORRÓ, NODA DE CAJU e ADELINO REIS às 22h. O espaço fica localizado em frente a CIOSAC. 

Festival de Forró - Forró na Roça 2011



Local: Forró na Roça
Endereço: BR-232 em frente ao hotel Macambira
Bairro: Pindoba
Dia: 28 e 29 de Outubro
Horário: 21h
Realização: Josinaldo Produções
Bandas: Nem Walter e Lila (28) e Ferro na Boneca e Valdinho Paes (29)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Programa Ponto de Impacto



Fui convidado para o Programa Ponto de Impacto, na Custódia FM 88,5 Mhz (http://www,custodiafm.com.br) dia 21 de outubro. O programa é comandado por Ronaldo Elesbão, sempre às sextas feiras, no horário das 11h da matina. 

Durante uma hora de programa, os ouvintes conheceram um pouco mais sobre a história do blog: sua criação, influências, acervo de material, colaboradores, relevância social, auxilio aos estudantes locais etc. 

No tocante do programa, ainda foi abordado a influencia da família Pereira, do meu Pai para minha formação, para o blog e para à cidade de Custódia.



No final, foram abordados mais dois temas que admiro bastante: Sport Clube do Recife e Rock and Roll. Acabou sendo pouco apenas uma hora de programa. Espero ser convidado mais vezes.

Ps.: Infelizmente não pude avisar com antecedência no blog, o convite foi feito no mesmo dia, segundo Ronaldo, a maioria dos convites são feito dessa forma, sendo assim, surpresa para os ouvintes, e para os entrevistados.

Paulo Peterson

Família Leite


Maria Eugênia, João Elizeu Leite, Zéraldo, Lourdinha, Mazé, Joel, Chico, Chiquinha e Fátima.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Teleton 2011 (SBT)



Quem assistiu ao programa Teleton 2011, exibido pelo SBT no dia 22 de outubro, deve ter ficado emocionado com Felipe, cantando a música "Ai se eu te pego" de Michel Telo e ainda mais ouvindo suas declarações sobre sua deficiência.

O garoto é natural de Custódia. Sua participação no programa, foi considerada como destaque. Breve teremos mais informações.

Quem quiser doar qualquer quantia para a AACD ligue para 0500 12345 05. Faça parte da maratona da solidariedade!

Enviado por Emerson Rafael Bezerra

sábado, 22 de outubro de 2011

Padre Antônio Duarte




Padre Antônio Duarte, era um empreendedor de grande liderança catequética e pedagógica, destacou-se também nas atividades sociais e de lazer que envolviam adultos, jovens e crianças. A seu convite, o industrial Aurélio Vasconcelos, da fábrica beneficiadora do caroá, do povoado de São Gonçalo, pousou com seu avião teco-teco na rodovia principal. Foi um acontecimento inédito, atraindo um grande número de pessoas, principalmente crianças.


Padre Duarte saudou o industrial e lhe fez um original pedido, usando o prefixo do seu avião – PPTIB: “Padre Pede Torre Igreja Breve“, no que foi generosamente atendido. Com esses recursos e, em parceria com a prefeitura e a comunidade, construiu a casa paroquial, estucou a parte externa da igreja e ergueu a sua torre perfilada para o alto, que passou a ser um marco, na vista panorâmica da cidade, e um distintivo de sua passagem por essa comunidade.

Retirado do livro Caminhos do Afeto, de Sevy de Oliveira, pag.75, Autoridades Civis e Religiosas.

Centro, Várzea, o Alto, a Bomba e o Cruzeiro (1970)




Circundada de fazendas e sítios, Custódia era dividida em: Centro, Várzea, Alto, Bomba e o Cruzeiro.

No Centro havia ruas paralelas, divididas em quarteirões. As casas tinham sua frente voltada para a Praça Padre Leão, e o muros para as ruas secundárias, com destaque para Igreja Matriz de São José. Ainda no centro, funcionava casas comerciais, escolas, feiras livres e locais de assistência médica, farmacêutica, jurídica e administrativa. Em noites de luar, a praça Padre Leão transformava-se em grande picadeiro para as cantigas de roda, jogos e correrias.

No oeste ficava a Várzea, num plano abaixo do nível da cidade, onde se passava os afluentes do Rio Moxotó. Existia um posto de saúde, uma escola municipal, uma fábrica de tanino (curtume), uma fábrica de caroá, o motor e o gerador da luz eletrica e um chafariz público para abastecer a cidade.

Para o leste, tínhamos o Alto, na parte mais elevada da cidade, onde a predominância era de casas residenciais. Existia o Grupo Escolar General Joaquim Inácio, o mercado público, o matadouro, a delegacia e a cadeia. Numa área mais reservada, ficava a zona meretrícia e ao lado o cemitério.

Outro local bastante movimentado da cidade, era a Bomba, onde havia o setor hoteleiro, casas de lanche, postos de gasolina e armazéns. Era a porta de entrada e saída da cidade.

Margeando a BR 232, a uns dois quilômetros, ficava o Cruzeiro, na parte mais alta de um morro, símbolo de religiosidade, para onde eram feitas romarias no período de Semana Santa. A caminha até o local, tinha em seu percurso carvoarias, olarias, fábrica de doce japonês, fazendas, sítios e casebres.

(*)Textos extraídos do livro Caminhos do Afeto de Sevy Oliveira.

Fábrica de Doces Tambaú

Há 63 anos, iniciava-se a produção dos doces de frutas tropicais de forma artesanal, na cidade de Custódia, interior de Pernambuco. Era o início da história da Tambaú, que foi assim batizada em homenagem à terra natal de seu fundador. O menino, Gerson Gonçalves de Lima, de família humilde sonhava em ser um grande industrial. Obstinação, empreendedorismo, garra e determinação tornaram o seu sonho em realidade.




Pouco a pouco, o processo artesanal foi dando lugar a uma indústria com maquinários de última geração e profissionais capacitados no ramo de alimentos. Dedicação, responsabilidade, persistência e muitos investimentos em tecnologia foram os principais ingredientes dessa receita de sucesso.

Hoje, a Tambaú produz cerca de 60 produtos, distribuídos para os estados do Norte, Nordeste e Sudeste do país. Com mais de 270 funcionários, se tornou a maior empregadora do sertão do Moxotó, uma região sertaneja do semi-árido nordestino.

A preocupação com o suprimento de matéria-prima, faz com que a Tambaú, esteja sempre monitorando seus fornecedores, mantendo profissionais qualificados em suas plantações de frutas e tomates, apoiados sistematicamente por agrônomos designados pela empresa com o objetivo de examinar o seu plantio e seu manejo, como forma de garantir o padrão de qualidade Tambaú. A própria empresa mantém no vale do São Francisco uma fazenda de 300 hectares para o plantio irrigado de goiaba vermelha, incentivando aquela região no agronegócios de fruticultura, tornando a empresa detentora de grande diferencial competitivo.

Para melhor atender as necessidades dos seus clientes e parceiros, a empresa montou no Recife uma base onde funciona o departamento comercial e marketing. Atualmente, a Tambaú conta com 35 representantes distribuídos pelas regiões que atua.


A Tambaú está sempre buscando atender as necessidades do seu consumidor adaptando seu mix de produtos de acordo com as demandas de mercado, mantendo sempre a qualidade e o sabor de um alimento saudável.

Localização:

Fábrica-Custódia/PE
Av. Inocêncio Lima, 675
Fone/Fax: (87) 3848-1225/3848-1097

Escritório Recife/PE
Rua Sargento Silvino Macedo, 573
Imbiribeira
Fone/Fax: (81) 3471-1814/3339-3080

Padre Leão Pedro Verzeri



Padre Leão Pedro Verzeri, italiano, deixou na sua passagem, a construção da matriz de São José. A abóbada arqueada do seu altar-mor, onde fica o nicho de São José, decorada com anjos e flores em alto-relevo, empresta um estilo gótico àquela construção do século XX. Numa de suas paredes, ele colocou um botijão de barro com a assinatura dos custodienses que colaboraram ativamente nessa construção.




A sua residência, é outro belo exemplo de arquitetura, é uma das residências mais antigas da cidade, hoje moradia de Zezita Queiroz.


(*)Texto retirado do livro Caminhos do Afeto, de Sevy de Oliveira, pag.75, Autoridades Civis e Religiosas.


Praça Padre Leão e seus algarobas

Antiga paisagem da Praça Padre Leão, provavelmente nos anos setenta. Nessa época, em toda sua extensão existiam Algarobas e vários bancos.

Na foto vários comércios que não existem mais, por exemplo: a Fármacia de Severino Pinheiro, o bar O Ponto Certo, o Supermercado de Chá Preto, a Padaria de Dona Jovelina (viúva do ex-prefeito João Miro).

Rua Manoel Borba nos 70's




Custódia da década de setenta. Observam-se traços da arquitetura da época, em alguns casos, até de muitas outras décadas atrás, a exemplo do bangalô à direita. Outra curiosidade: transporte da época, vê-se um Jeep estacionado na Avenida Manoel Borba. (José Melo)

Jornal Custodianas



Observando o número de órgãos de comunicação hoje existentes na nossa sofrida região, voltei no tempo e me vi em plena década de sessenta, início da de setenta, faminto por informação em busca de leitura de textos que retratassem a nossa realidade. Não me apetecia a leitura dirigida de jornais – raros naquela época, revistas – caras e difíceis de encontrar. E eis que recordei a alegria e satisfação que sentia ao pegar um exemplar surrado, passado de mãos em mãos, do semanal mais divertido e cultural que a minha Custódia já teve: “Custodianas”, criação de uma dupla de jovens e dedicados conterrâneos que, usando pseudônimos interessantes semanalmente mostravam a sua criatividade, cultura humor e compromisso social: Ernani Quintine Jásper, que ocultava o nome do culto Professor, Advogado, Escritor e AcadêmicoDr. Ernesto Queiroz Júnior, e Pierre Pedrosa Sobral, assinatura do meu compadre e amigo Dr. Pedro Pereira Sobrinho, exímio orador, detentor de uma cultura extraordinária, a quem chamo de bi-doutor, por ser advogado e odontólogo. Isso sem contar vários colaboradores, como Silvio Carneiro, cujo pseudônimo o tempo me fez esquecer, sem, no entanto jamais esquecer a figura extraordinária que foi o Professor Sílvio. Inteligente, preparado, comprometido com nossa terra, foi educador, Professor, diretor, e principalmente amigo dos estudantes. Como Prefeito, iniciou uma completa mudança no estilo administrativo de nossa cidade, contemplando aspectos gerenciais ainda não implantados na terrinha.


Mas aqui quero falar mesmo é da satisfação de ver hoje não apenas Custódia, como toda a região, inserida no mundo da comunicação, através de instrumentos os mais diversos, como a internet, com blogs com um conteúdo invejável, como “Custódia, terra querida”, do amigo Paulo Peterson, as emissoras de rádio – duas em Custódia, os periódicos, enfim, toda uma rede de comunicação levando a informação aos quatro cantos do mundo. Graças a essa rede, aspectos históricos, culturais, políticos e sociais antes ignorados são levados ao conhecimento geral.

“Custodianas” representou muito na minha formação. Posso dizer até que foi o “culpado” pelo fato de hoje eu ter o hábito de escrevinhar alguns textos, como pura diversão. Explico: Ao ler aquele semanário, eu me sentia parte daquelas situações, vez que os personagens citados eram todos conhecidos de todos. As piadas eram contadas nomeando pessoas da cidade; os fatos reais eram relatados identificando todos os personagens. Era feito o registro de tudo que ocorria na cidade. Na educação, na sociedade, no comércio, enfim, todas as atividades tinham o registro do jornalzinho “Custodianas”. Depois de cada festa realizada – raras, naquele tempo, a edição seguinte era aguardada com ansiedade por todos. Além do registro do evento, vinham as brincadeiras com membros da sociedade local. Eram noticiados os namoricos, as gafes, enfim era feito uma radiografia completa de cada evento.

Tal gama de informações poderia gerar problemas para os editores, no entanto jamais tomei conhecimento de que alguém ficasse chateado comas brincadeiras ou piadas ali publicadas. Isso porque acima de tudo havia respeito, as brincadeiras eram leves, descontraídas, diferente do que vemos, por exemplo, em murais de sites por aí.

Marcou época o “Custodianas”. Pena que não exista um acervo daquele periódico, para estudo, pesquisa e até para uma melhor compreensão daquela época.

Por JOSÉ SOARES DE MELO


 
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