sábado, 28 de maio de 2011

Comentário de Leônia para Célia Barros




Célia,

Você não imagina quantas lembranças guardo da época em que fomos vizinhas. Não sei se você sabe, mas sua mãe era minha madrinha de fogueira (naquele tempo, madrinha de fogueira era tão importante quanto de batismo). Tinha por ela muito respeito e um imenso carinho que, até hoje, guardo em meu coração. Quando ela ficou doente, chorei muito e fui visitá-la (salvo engano), naquela casa que era de D. Rosa Góis. Lá, ela me disse que quando eu fosse casar faria o meu vestido de noiva… Ela conversava com mamãe sobre muitas coisas. Falava de todos os filhos com muita alegria.

De todas as lembranças, uma que está muita viva em minha mente é voz rouca de Madrinha Maria cantando “meu coração, não sei porque bate feliz quando te ver”.

Seu Anfilófio também era uma pessoa extraordinária e um bom vizinho, como dizia papai. Uma vez, chovia muito, estávamos em casa, envolta de Lucinha que lia a estória da “gata borralheira”, como fazia sempre. De repente, um relâmpago clareou toda a rua, provocou a falta de energia e em seguida um trovão tão grande que nós começamos a gritar desesperadamente. Seu Anfilófio chegou imediatamente, trazendo vela e fósforo para alívio de todos nós. Eu morria de medo de relâmpago e trovão.

Quanto a você, lembro que discursou num comício de mulheres, na primeira campanha de Prefeito de Luizito. Em sua fala citou o nome de Gal Costa. Não me recordo de todo o texto, apenas dessa parte. Também já recitei (em 11 de setembro) uma poesia de sua autoria e que agora peço licença para em breve, enviá-la ao Blog.

Bem, a música a qual você se refere no comentário sobre os velhos carnavais é assim:

Juá, juá, Joaquina teu nome lembra o juá!
Teu nome é um convite Joaquina
Para nós irmos pra lá pro juá
Tira o juá do teu nome Joaquina
Ele não serve pra mim
É que o juá só não dar pra enjoar
Quando tem quina no fim
É que o juá só não dar pra enjoar
Quando tem quina no fim.

Um abraço e obrigada por trazer de volta boas lembranças.

Leônia Simões
onisimoes@hotmail.com

Cruzeiro do DNOCS (1969)



Em pé: 
Tonho da Celpe, Jailson Pinguin, Urbano Rafael, Natalício do DNOCS, Celso de Moacir e Pedro Aleixo(Árbitro).

Agachados: 
Gilson de Adauto, Coelho, Eli, Sinval, Fernando Vitor e Zé Esdras.

Foto: Nadilson Santos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Adeus Pai!



Olá, amigo Paulo. É com o coração pesado que volto a entrar em contato contigo. Venho lhe informar do falecimento do meu pai, Job Gomes de Moura, no último dia 22. Por ironia do destino aniversário da morte do meu avô materno, o Pernambuco, ocorrida em 1987. Segue em anexo uma foto nossa e um texto que escrevi em homenagem a ele. 

De seu amigo e admirador à distância,
                                                                                                       Rogério Tenório de Moura



ADEUS, PAI! 

Se houve uma coisa que a vida me ensinou, a duras penas, sobretudo nos últimos anos, foi a sempre enxergar o copo meio cheio. Tenho pena das pessoas que sempre enxergam o copo meio vazio. A vida para eles é um fardo insuportável. 

Aprendi que a vida é cheia de oportunidades, todos os dias o sol ressurge no céu, brilhando para todos, mas muitos estão tão ocupados em busca de glória ou tão absortos em seus próprios umbigos que não tem tempo para vê-lo resplandecendo sobre nós. Perdem tempo demais com auto comiseração. 

Aprendi com meu pai, Job Gomes de Moura, que a vida é mais, muito mais que o brilho dos holofotes, que a vida real se faz é cá embaixo, com o pé no chão, com o trabalho honesto e diligente que se faz metódica e diariamente. 

Aliás aprendi tanta coisa com meu pai que sei que ele nem faz ideia. Gostava tanto de citar as palavras de sabedoria de seu próprio pai que praticamente não sobrava conselhos que ele mesmo pudesse nos dar. O que ele não sabia era que seus gestos falavam mais que as palavras. Com eles, aprendi que o bom trabalhador é aquele que faz além da sua obrigação, é o que chega primeiro e sai por último e ainda leva serviço para casa; que trabalhador honesto, não importa quão simples seja sua função, tem de ser respeitado; aprendi (não muito bem, confesso, mas me esforçarei para melhorar) que a diplomacia é o melhor caminho e que a caneta é mais poderosa que a espada; aprendi que mais vale um vizinho perto que um irmão longe, que o que a mão direita faz de bom para alguém a esquerda não precisa ficar sabendo; que quem se auto-promove já teve a sua paga; aprendi o gosto pela leitura! 

De tudo o que aprendi, o que certamente mais me marcou e sei que intrigava muita gente, e por isso será lembrado, é o leque de amizades que mantinha. Mesmo sendo uma pessoa que exerceu cargos importantes na administração municipal ao longo de décadas, nunca escolheu amigos, eles é que o escolhiam. E eram dos mais variados, os garis com os quais batia papo na porta de casa, os guardas da praça que adorava frequentar, professores, médicos, funcionários da administração, advogados, aliás dentre estes é difícil me lembrar de algum, dos mais antigos na cidade, que não tenham ido em casa pedir conselhos a ele sobre questões do direito trabalhista e previdênciario. 

Como todo homem à moda antiga, cria que homem não chora, por isso ia para o quintal chorar às escondidas a morte do meu irmão. Quantas foram as vezes que minha mãe me pediu que fosse ao cemitério atrás do meu pai, pois fazia horas que ele havia ido até lá e, por isso, estava preocupada! Quantas foram as vezes que o encontrei sobre o túmulo do meu irmão chorando copiosamente como quem quisesse arrancá-lo de lá com as próprias mãos e trazê-lo de volta à vida! 

Sua partida pegou a todos de surpresa, ou talvez não! Como a maioria de nós, homens, que só vai ao médico quando está realmente passando muito mal, assim era ele. Creio que apostou alto em sua genética, meus avós e tios mais velhos morreram todos por volta dos noventa anos, ele era o caçula, estava com apenas sessenta e oito, logo tinha muito ainda a viver. Perdeu a aposta. Há anos não se consultava, não fazia exames, não tinha nenhuma atividade física, por mais que insistíssemos para que os fizesse. Talvez tivéssemos que ter sido mais contundentes. Talvez ele devesse ter sido menos turrão. Talvez... são tantas as hipóteses e todas elas tão inúteis, neste momento, quanto querer saber quando será o nosso dia. 

Se há consolo, e todos os que perdem um ente querido ficam em busca de um, é saber que nos últimos anos fomos mais que pai e filho, fomos grandes amigos, mas sempre fica um gosto na boca de que podia ter havido tempo para gente ser mais, para gente ter mais... 

Não tenho mais o direito de te pedir conselhos, meu velho pai, de ter crises de insegurança, de me recostar no teu peito, de olhar no teu rosto que o tempo fez mudar, de olhar teu olhar que tudo dizia sem a necessidade de nada falar. Agora vou tentando, vivendo e pedindo com loucura para você renascer em meus gestos, em meu olhar, em minha voz, pra que os filhos que um dia terei possam brincar de avô com você! 

Neste momento, banhado em lágrimas, termino sonhando com a vida que poderia ter sido, mas não foi, com a certeza de que tudo vale a pena, se a alma não é pequena. Você foi meu herói, meu bandido, aprendi muito com ambos. Espero ser tão importante para meus filhos quanto o senhor foi para mim. Valeu por tudo, pai! 

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Eclesiastes 3:1, 2



*Rogério Tenório de Moura é licenciado em Letras pela UEMS, especialista em Didática Geral e em Psicopedagogia pelas FIC. É neto de Joaquim Tenório Sobrinho, mais conhecido em Cassilândia por “Pernambuco”, fez história na polítical local. Custodiense nascido no sitio Lajedo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Maria Vanete a "Guerreira da Paz" é destaque em livro



O trabalho pioneiro que a pernambucana Vanete Almeida desenvolve há mais de 30 anos nos movimentos de trabalhadores rurais, e no Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais no Sertão Central de Pernambuco, é reconhecido mundialmente. A prova é que a ativista ganhou o Prêmio Cláudia, em 2002, e foi selecionada para concorrer coletivamente com mil mulheres de 154 países ao Prêmio Nobel da Paz, em 2005.

A história da pernambucana que nasceu há 63 anos no sítio Cachoeira, no município de Custódia, pode ser conferida no livro Brasileiras Guerreiras da Paz, que tráz a biografia das 52 mulheres do País indicadas ao prêmio Nobel. Publicado pela Editora Contexto, com coordenação de Clara Charf, textos de Carla Rodrigues, Fernanda Pompeu e Patrícia Negrão, a obra foi lançada no dia 30 de março, às 19h, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo.

Vanete começou a atuar nos sindicatos dos trabalhadores rurais do Sertão Central na década de 80. Ao notar que não existia a participação feminina, ela partiu para a mobilização das mulheres do campo. “Aos poucos, elas começaram a aparecer em reuniões, duas, três, mas não falavam, tinha medo“, diz ela.

Da primeira reunião em dezembro de 1982, em Serra Talhada, realizada com mais de 10 mulheres, o movimento das trabalhadoras rurais se expandiu para as cidades vizinhas, para o Nordeste e para América Latina. Hoje o movimento liderado por Vanete, que também coordena a Rede de Mulheres Rurais da Amérca Latina e Caribe, articulando 25 países, reune mais de 100 grupos, com cerca de 400 mulheres, de 12 municípios pernambucanos.

Elas estão à frente de sindicatos, coordenam encontros e têm consciência e reivindicam direitos trabalhistas, saúde, educação, respeito ao corpo e conservação ambiental. “Nesses anos, sofri muito por ver um povo tão trabalhador muitas vezes não ter o que comer. Mas me alegro com o progresso das trabalhadoras rurais“, conclui Vanete.

Matéria originalmente publicada no Jornal de Serra, em maio de 2006, na página 15.

É mentira Terta?



Na Custódia de décadas passadas, havia um grupo de amigos que costumeiramente se reuniam nos finais de semana para botar o papo em dia e molhar a garganta. Um dos pontos preferidos da turma era o Bar de Joaquim Cabral, primeiro na antiga Bomba, como se chamava o centro da Avenida Inocêncio Lima, por abrigar um famoso posto de gasolina, depois na antiga Rua do Açougue, a Avenida Luiz Epaminondas, onde trabalhei auxiliando no atendimento aos clientes.

Entre os muitos freqüentadores, recordo Zé de França, Chefe do escritório local do IBGE, Zé Honorato, eletricista de autos, Manoel do Cortume, Firmino, funcionário Público, Chico Eugênio, Coletor Estadual, entre muitos outros.

Um dos passatempos a que assistia frequentemente, era a disputa pela mentira mais cabeluda. Das que ainda recordo, selecionei estas:

O cara fez uma curva tão rápido no seu caminhão, que o passageiro que ia na boléia chegou a ver a placa traseira do veículo;

O motorista contou que subiu uma ladeira tão íngreme no seu caminhão, que a cinza do seu cigarro, que estava na boca, caiu nos seus olhos;

A roça de dez hectares que o Avô de Zé de França preparou, quando ele botou fogo na broca (queima da vegetação derrubada para a roça), a bicha queimou tanto, mas tanto mesmo que a terra encolheu de dez para nove hectares;

Já outro motorista aloprado fez um curva tão rápido, na esquina do PTB, que o caminhão deu um grande tombo, deixando a marca do pneu no calçamento, com o nome” Firestone”;

O caçador só tinha um cartucho na sua espingarda, quando passou um bando de arribaçãs próximo Então ele rapidamente apontou para o bando, e no momento em que apertava o gatilho, balançou o cano da espingarda, espalhado os chumbos. A idéia deu tão certo, que dos oitenta chumbos que tinha do cartucho só um errou o alvo. Ele abateu setenta e nove arribaçãs com um só tiro. Quando viu aquilo pensou ser um milagre, e levantou as mãos para o céu, agradecendo. Nesse momento ia passando um grande perdiz que ele pegou facilmente. Deu um passo à frente e levou uma baita de uma topada. Era um imenso tatu, que ele segurou na hora.

Já o outro caçador contou: “ fui caçar de espera, de madrugadinha na bebidas das Juritis. Quando o dia vinha amanhecendo, apareceu tanta Juriti, mas tanta mesmo, que eu não podia parar de atirar, era “pei, pei, pei,”, foi mais de cinqüenta tiros.

Ao que o seu ouvinte pergunta:

“ – Você nem recarregava a espingarda?

A resposta foi imediata:

“ – E quem disse que dava tempo/”.

Texto: José Soares de Melo (jotamelo@exatta.com)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aspectos Culturais e Turísticos


Custódia, como outros municípios do Sertão pernambucano, amplia seu leque de opções de lazer durante o período de chuvas. Nessa época, a bica do Engenho Lagoinha, cujas águas cristalinas brotam na Serra do Sabá, chega a transformar-se em deliciosas cachoeiras de até seis quedas, favorecendo os banhos e o embelezamento das paisagens. Não menos pródigos tornam-se a corredeira da Região de Cachoeira – onde os afloramentos rochosos passam a abrigar verdadeiras piscinas naturais – e o Açude Marrecas.


É interessante conhecer o distrito de Quitimbu, remanescente de quilombo, com sua Igreja de Santa Rita de Cássia (século XIX) e o Santuário de Nossa Senhora do Livramento – que, anualmente, no período de 25 de janeiro a 02 de fevereiro, é motivo de turismo religioso.


Outros atrativos do município são a fonte hidromineral da Fazenda Feliciano, os mirantes da Serra da Torre e do Cruzeiro a Indústria de Doces e Derivados de Tomate Tambaú (que, além de atender ao mercado nacional, exporta seus produtos para os outros países), a Igreja Matriz de São José, a atividade artesanal (com trabalhos em couro e cerâmica figurativa) e a feira popular, realizada às segundas-feiras.



Na culinária do município, além dos pratos típicos da região sertaneja, proliferam os doces, como o de leite em corte, a cocada da batata de umbu e o quebra-queixo.

Texto: Wilame Venâncio
Fotos: Flávia Epaminondas, Cristiano Jerônimo, Funcate e Paulo Peterson.

O maior desportista de Custódia



Conheçam um pouco a história do maior desportista que nosso município já teve, seu nome é José Orlando da Silva, natural de Custódia, 41 anos, filho de Antônio Estevo da Silva e Maria do Socorro da Silva, casado, pai de um casal de filhos: Jonas Mateus e Ester Elibene.

Esse incansável batalhador pelo esporte amador de Custódia e região, é servidor público no município de Sertânia. Em Custódia é locutor de rádio na Panorama FM onde tem o programa Panorama dos Esportes há mais de 8 anos voltado para o amadorismo local. Tem uma empresa chamada José Orlando Esportes, é treinador de goleiros, organiza competições, tudo isso com apoio na Federal Pernambucana de Futebol de Salão, onde é cadastrado desde de 2003.



Como goleiro defendeu times de Mato Grosso, São Paulo, Recife e Petrolina. Defendeu 126 penaltys, foi campeão 23 vezes, sendo escolhido como melhor goleiro em 16 competições. Seu apelido como goleiro era “Muskito”.

Confiram abaixo um pouco de sua carreira como atleta:

Campeão 23 vezes em torneios, 16 vezes o melhor goleiro

Competições de destaques

-Campeão do torneio inicio de Sertânia, 1995
-Vice – campeão do campeonato de Sertânia, 1995
-Campeão do torneio inicio campeonato do Parque do Lago – VG – MT, 1999
-Campeão do campeonato do Pq do lago – VG – MT – 1999
-3º lugar – torneio do Sesi – MT – em 2000 – 62 – participantes ( Futebol Socyet )
-Goleiro artilheiro – 16 gols de pênaltis e um de falta.
-Defendeu – 126 – pênaltys


Jogou no futebol amador de Custódia – PE, Sertânia – PE, Petrolina – PE, Carnaiba – PE, Arcoverde – PE, Ingá – PB, Jundiaí – SP, Itupeva – SP, Várzea Grande – MT e Cuiabá – MT.

Jogou em mais de 100 times amador.

Times de destaques

- Flamengo da Redenção – 1984 – 29 jogos invicto
- Botafogo da Redenção – 3º Lugar no campeonato Custodiense de 1993
- Bragantino de Caroalina – campeão do torneio inicio e vice do Campeonato de Sertânia,1995.
- Independente do Pq do Lago – campeão do torneio inicio e do campeonato – VG – 1999
- Sadia 3º lugar no torneio do Sesi – MT – 2000 – participação de 63 times Soccer Sport,s – Vice campeã do torneio Inicio de Custódia.




COMPETIÇÕES ORGANIZADAS POR JOSÉ ORLANDO

- Super Torneio da Redenção 1988 – Campeão: Alvorada
- Torneio Botafogo – III – anos 1995 – Campeão: Platinense
- I Copa da Amizade – Projeto Nilo Coelho – Petrolina
- I Copa Rural de Custódia 2004 – Campeão: Quitimbú
- I Copa dos Campeões de Custódia – PE – Campeão: Tabajara
- I Torneio Beneficente Panorama nos esportes – Campeão: Fênix Futsal
- I Copa do Comercio Futebol Society – AABB – 2004 – Campeão – Lira/Panorama
- I Copa Bellas àguas Park – 2005 – Campeão: Bad Boy
- I Campeonato Comunitário de futsal – 2005 – Campeão: Custódia futsal
- I Liga Custódia futsal – Categoria: Mirim – 2005 – Campeão: Escola Dallila Andrade

- Domingão Esportivo – 2006 Torneios de Futebol, Futsal, Voleibol de areia e Handebol
Local: Clube de campo: Oásis do Sertão Betânia.
- Campeonato Betaniense de Futebol 2006
- Jocipe 2006 – Sede: Betânia

Participação de Betânia na Copa do Pajeú

Como Diretor:

2003 – participação de Custódia na Copa Pernambuco de futsal
2003 – participação de Custódia no Jocipe – Futsal
2004 – participação de Afogados da Ingazeira no Campeonato Pernambucano de futsal
2004 – participação de Custódia no Jocipe – Futsal
2004 – participação de Custódia na Seletiva da Taça Nordeste ( Buique )
2005 – participação de Custódia no Jocipe – futsal
2008 – participação de Custódia no Jocipe – futebol.

Confraternização de fim de ano



Luizito, Arnaldo Burgos, Tenente Expedito – delegado de Polícia, Djalma Moisés, Zé Melo e Dr. Antônio Medeiros, em uma comemoração de fim de ano na antiga prefeitura.


Velhos Carnavais



Na Custódia de antigamente, havia carnaval, sim senhor. Diferentemente de hoje, que no período momesco a grande maioria dos habitantes só vê o carnaval pela TV, décadas atrás havia carnaval, sim, e muito animado.

A folia começava cerca de 15 dias antes da semana carnavalesca. Eram os papangús que saiam todas as tardes, estalando seus chicotes no ar. Todos devidamente mascarados, com roupas rasgadas, chocalhos na cintura, barcos pintados de preto. Era tradição correr atrás da molecada, estalando o chicote, e ao mesmo tempo invadindo os estabelecimentos comerciais, pedindo dinheiro.

Na semana carnavalesca, era ansiosamente esperado o Zé Pereira, que saía pelas ruas da cidade em cima de uma carroça de burro, abrindo o desfile acompanhado das improvisadas orquestras. Já na madrugada de domingo, a sensação era o Cariri, comandado pelo grandão Alaíde. Era o mais democrático dos blocos carnavalescos da cidade. Se o Bloco de Carirí, muito organizado e bonito era composto exclusivamente de mulheres da vida “fácil”, ou o Bloco da sociedade era elitista, no Bloco do Cariri todos tinham vez: meretrizes, “piniqueiras”, sociedade, enfim todo mundo. Afinal, o horário permitia que todos participassem, sem os olhares reprovadores das damas da sociedade conservadora. Alaíde contribuiu e muito, para a alegria de centenas de foliões, durante muitos anos.

No clube, a animação era contagiante. A orquestra iniciava a alegria, tocando velhas marchinhas e frevos autenticamente pernambucanos.

Certa feita, quando eu ainda era criança, assisti a um bloco inusitado: na calmaria da tarde da terça-feira de carnaval, surgiu na praça padre Leão uma tropa de jumentos, montados por negros, acompanhado de uma batucada. Quando nos aproximamos daquela tropa, a surpresa: todos os cavaleiros eram membros da sociedade local, que devidamente caracterizados de matutos e pintados de preto, inovavam no bloco daquele ano. Recordo apenas de um componente: Dr. Pedro Pereira.

Aliás, o Dr. Pedro era um dos mais animados foliões da época. Certa feita, ele em parceria com Silvio Carneiro, aproveitando um fato ocorrido na cidade, criou uma música que foi sucesso no carnaval. Naquele ano, haviam acontecidos fatos estranhos, decorrentes de um Don Juan, que altas horas da noite, saía para suas aventuras escondido sob um capote. Surgiram versões de que seria um “lobisomem”, tendo Sílvio e Dr. Pedro criado a marchinha “O Carcará”. Lembro de algumas estrofes de seus versos:


Depois, do Carnaval,
Apareceu, um tal de lobisomem,
Uns dizem que é um homem,
Outros dizem que é guará,
É carcará, é carcará.

“Só aparece, depois da meia-noite”,
Lá na Rua da Remela,
Já abriu até cancela
Todos podem acreditar,
Mas quando perguntam qual seu nome
É lobisomem,
Não, é Carcará!

O carnaval nesse ano foi bastante animado, e a música fez tanto sucesso, que no ano seguinte a dupla resolveu fazer outra música, “Volta do Carcará”.

Infelizmente o tempo, a modernidade, a civilização conseguiu extinguir aqueles carnavais, cheios de animação, de alegria, e confraternização. Era interessante ver no domingo de entrudo, as pessoas tentando fugir do tradicional banho. Isso sem falar nos “porres” de lança perfume, cujo odor forte invadia os salões de festas. Tudo na mais completa harmonia e calma.

Texto:
José Soares de Mélo

Flamengo de Esmerino e Confiança F.C.



Em pé: Marquinho, Humberto, Vitor, Tonho Dedé, Esmerino, Aparecido e Rogério.
Agachados: Nén, Fábio, Sebastião(falecido), Justino e Severo.






Em pé: Márcio, Edu, Cheirinho(falecido), Derny, Nailton, Tonho de Duquinha, Humberto, Hiraildo e Romero.

Agachados: Sirineu, Francielho, Nadilson, Joelson e Fábio.

Arquivo Pessoal: Nadilson Santos (nadilsoncustodia@hotmail.com)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cruzeiro vence 1º turno da Copa Márcio Ferraz



No ultimo final de semana a equipe esportiva da Radio Cardeal Arcoverde, esteve na cidade de Custódia-PE juntamente com o responsável pelo Blog Correio Esportivo, que receberam o convite do desportista José Orlando para que estivéssemos presentes na decisão do 1º turno da Copa Marcio Ferraz 2011 que vem sendo realizada na cidade e que vem recebendo um excelente numero de torcedores e de equipes. 

Ao Chegar na cidade de Custódia, a equipe esportiva ''SHOW DE BOLA'' esteve nos estúdios da Radio JO Net (Radio OnLine que é mantida e dirigida por José Orlando) e concederam uma pequena entrevista aos microfones da Radio, na qual eles falaram sobre a importância da competição e a receptividade que receberam ao chegar na cidade, falando também sobre como está a atual situação do Futebol em Arcoverde, tanto no Profissional, como no Amador. 

Ao Encerrar a entrevista todos se deslocaram até o Estádio Municipal CARNEIRINHO o qual seria o palco da tão esperada final do 1º turno da Copa Marcio Ferraz e que não vinha sendo usado para a pratica de Esportes, o mesmo só foi aberto para o publico e para as equipes por conta de ser uma final e de ser uma competição a qual os jogadores pediram muito que a final fosse realizada em um Estádio um pouco mais melhor e com uma qualidade diferenciada, já que a competição está sendo realizada nos campos de terra da cidade e apenas para a final foi aberto o Estádio Municipal para as equipes. 

O JOGO: 

O jogo foi muito disputado e a partida muito movimentada já que ambas as equipes entraram em campo determinados a vencerem a final do 1º turno e encerrar a primeira fase da competição já com a classificação para a finalissíma garantida e o que ambas as equipes estavam em busca era de vencer a partida e sair de campo campeã. 

O jogo contou com alguns erros da Arbitragem que foi escalada para a final e com alguns erros de marcação a arbitragem acabou atrapalhando a partida e sendo muito criticada por ambas as equipes e pelos torcedores presentes, que não aceitavam as marcações. 

No final a equipe do Cruzeiro que era considerada a equipe mais modesta da final acabou usando a união dos seus atletas e a individualidade de cada um e venceu a partida por um placar de 3 a 2 sagrando-se campeã do 1º turno da Copa Marcio Ferraz. 




Ao Final do jogo o Radialista Sizenando Siqueira(Na Foto de Camisa Preta) entregou aos atletas do Cruzeiro o Troféu de campeã do 1º turno e elogiou bastante a equipe pela garra e dedicação em campo demonstrando a toda a torcida que futebol se ganha jogando bem e com humildade. 

Os Radialistas de Arcoverde que estiveram em Custódia foram bem recebidos pelo Secretário de Esportes da Cidade Joelson Avelino (Na Foto de Camisa Verde), que nós recebeu muito bem e deu muita atenção a todos conversando com os Radialistas sobre a atual situação dos Esportes em Custódia e como tem sido o apoio e incentivo do Prefeito do Município para com o Esportes Local e uma das respostas do Joelson foi que é pensamento do Prefeito é já está sendo analisada a proposta para que na Próxima Copa Do Interior(competição organizada pela Federação Pernambucana de Futebol) a cidade de Custódia entre com uma equipe na competição. 

Outro fato que foi destacado pelo Secretário foi a conclusão das obras no Estádio Municipal CARNEIRINHO que segundo as palavra do Secretário serão concluídas nos próximos meses e serão feitas varias melhorias no Estádio que irá receber As Vestiárias, Uma cabine de Rádio e também contará com um Banco de Reservas novo, já que o atual não está em boas condições. 

Desde de já em nome da Equipe Esportiva da Radio Cardeal e Também do Blog Correio Esportivo agradecemos pela total atenção que foi nos dada e parabenizamos o Secretário de Esportes de Custódia que mostrou o quanto gosta de Esportes estando presente na final do 1º turno de uma competição local, e também desejamos uma boa sorte ao mesmo no cargo para que ele continue desempenhando um excelente trabalho na cidade e sendo bastante participativo nas competições Esportivas da cidade.

Medalha Honra ao Mérito Águas de Sabá


A Câmara de Vereadores de Custódia promoveu no dia 7 de Setembro de 2008, a entrega das medalhas “Água do Sabá”. Os homenageados os organizadores do encontro anual de custodienses ausentes. 

Na época, o então presidente Cristiano Dantas entregou ao representante da escritora Sevy Olivera; o vereador Lourinaldo Vieira a Srª. Maria das Graças Queiroz Ferreira; o vereador Chiquinho Elizeu a Srª. Odete Andrada; Fernando Florêncio recebeu a sua pelo vereador Joãozito Moura, e por último a Srª. Maria José do Amaral França das mãos do vereador Luciano Lira.

Abaixo a Resolução N° 002/2008, que criou a Medalha “Águas do Sabá”, Placa Distintiva de Honra ao Mérito.



Paulino "Caititu"




Parece que estou vendo aquela cena, repetida tantas e tantas vezes, à beira da cacimba, escavada as margens do Riacho Custódia. A longa fila de latas, a meninada pintando o sete, as “ botadeiras d’ água” fofocando, enquanto aguardavam a vez de encherem suas latas da água que serviria para beber nos lares da cidadezinha que mal acordara. A grande maioria dos meninos vinha buscar água, em pequenas carroças improvisadas de caixotes, para o consumo doméstico, pois a água do Banheiro, como era chamado o chafariz público, era imprestável para beber, pelo alto teor de sal. Além deles, as “botadeiras”, com suas rodilhas e latas que equilibravam com maestria na cabeça, e alguns homens que ganhavam algum dinheirinho abastecendo os lares mais abastados, com seus galões, equipamento composto de duas latas dependuradas por cordas em um pau – pau-de-galão, que eles carregavam sobre os ombros.

Entre estes, um era a diversão da garotada. Paulino, caboclo de pele curtida pelo sol, que tinha uma mão deformada, conseqüência de um acidente em um equipamento das antigas fábricas de Caroá. Equipamento esse que era conhecido por Caititu, o que rendeu a Paulino esse apelido, que ele detestava e quando algum garoto gritava esse nome próximo dele, ele ficava literalmente louco. Jogava pedras, paus, o pau-de-galão, a cuia, o que estivesse próximo servia de arma.

Nessas ocasiões eram comuns as brigas entre os usuários da cacimba. Um dos motivos de constantes brigas, era o desaparecimento de cuias, que serviam para captar a água da cacimba e levá-la para a lata. Numa dessas, um gaiato botou a culpa do desaparecimento da cuia em Paulino e ele ganhou mais um apelido: “Ladrão de Cuia”. Não se sabe com qual apelido ele se enfurecia mais, se “Caititu” ou “Ladrão de Cuia”. Qualquer um dos dois era motivo para carreiras, pedradas atiradas a esmo, gritos enfurecidos, xingamentos às pobres mães dos trelosos garotos. Muitas vezes, não satisfeitos, eles seguiam Paulino, e em cada esquina gritavam os apelidos, corriam, se escondiam e esperavam ele se acalmar para em seguida voltar a provocar o pobre coitado.

E assim viveu Paulino até o dia em que o progresso acabou com a profissão dos
“botadores d’água”: a chegada da água encanada encerrou aquele ciclo de vida em Custódia. E Paulino ficou na dependência de familiares até que o advento da aposentadoria do trabalhador rural trouxe para Paulino – acredite a sorte e o azar. A sorte porque ele pode viver durante algum tempo independente, com seu dinheirinho próprio para se manter. Azar porque a mesma aposentadoria que lhe dava o sustento, fez com que numa madrugada após o dia do pagamento do FUNRURAL, seu corpo aparecesse estirado sobre seu sangue numa ruela escura da cidade, vítima da violência que o progresso trouxe. Segundo dizem, foi morto pelo dinheiro da aposentadoria.

Texto: José Soares de Melo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Tambaú Alimentos participa da Arena Gastronômica Brasil Sabor



Até o dia 29 de maio a Tambaú Alimentos participa da Arena Gastronômica Brasil Sabor, promovida pela Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, no Home Center Ferreira Costa, em Recife.

A Tambaú entra como parceira do evento expondo os produtos da empresa, proporcionando a degustação e entrando com alguns produtos que vão ser utilizados nas oficinas de culinária na Cozinha Gourmet, onde os visitantes poderão aprender as receitas com os próprios chefs.

Segundo a Coordenadora de Marketing Millena Medeiros este evento é uma ótima oportunidade dos consumidores apreciarem a qualidade dos nossos produtos, além de ter a marca associada a chefs de cozinha. “A gastronomia tem crescido bastante e não queremos perder esse ritmo”, explica Millena.

Liliane Dantas Leal
Jornalista / Assessora de Imprensa
 - DRT/PE - 4536
Tambaú Ind. Alimentícia Ltda.
Fones: (81) 8891-7437 /  9946-9809

Posse do Prefeito Luiz Epaminondas de Barros


Posse do prefeito Luiz Epaminondas de Barros na Câmara de Vereadores, entre os presentes estavam o Juiz de Direito Mauro Jordão, seu filho Luiz Epaminondas Filho, Ancilom,Vitoriano, Adauto Pereira e demais autoridades.

As laranjas de seo Dezinho


Quem passa hoje ao lado da Câmara de Vereadores de nosso município, não sabe que ali até pouco tempo atrás, tinha uma TV Pública, os estudantes da zona rural e pessoas da cidade que não tinha TV´s em casa, ficava ali sempre assistindo algum programa. O maior público era em dia de jogos de futebol. Os assentos de concreto lotavam também em dia de Fantástico.

Ao lado da TV público, ficava sentado um senhor de idade e o seu famoso carrinho de vender laranja, amendoim e bombom, de propriedade do senhor Dezinho. Não passava despercebido o modo como aquele senhor descascava suas laranjas, era hipnótico, a criançada e os telespectadores não deixavam de comprar.

Hoje a TV continua na ativa, mas já seu o público e sem o sr. Dezinho.

Bons tempos aqueles!!!

Por Paulo Peterson

Curiosidades: Você sabia?

Você sabia que:

- O 1º Prefeito do Município de Custódia empossado com a instalação do Município, em 1º de Janeiro de 1929, foi o cidadão Nemésio Rodrigues de Melo;

- O Fundador e 1º Presidente do CLRC (Centro Lítero Recreativo de Custódia) em 11 de Setembro de 1958 foi Ernesto Queiroz Júnior;

- 1º Direitor Social do CLRC foi Osmar Simões Ferreira;

- 1º Juiz Municipal foi Dr. Januário Batista do Amaral;

- 1º Vigário da Paróquia de São José foi Padre Vicente Cório;

- 1º Vereador desde Custódia vila foi Henrique Tenório de Melo Dodô;

- 1º Professor Primário foi Valfrido Barbosa;

- 1º “receitador” era o charlatão Manoel Pastor;

- 1º farmacêutico foi Manoel Cristovão dos Santos.

Extraído de: Custódia – “um pouco de sua história“. Conferência de Ernesto Queiroz Júnior em 11 de Setembro de 1962.

Votos de Aplausos para Tambaú



Requerimento N° 2619/2008


Requeremos à Mesa, ouvido o Plenário e cumpridas as formalidades regimentais seja concedido VOTO DE APLAUSO, a empresa sertaneja TAMBAÚ, por ser destaque na Revista Super Varejo, devido a conquista do Ketchup Tambaú ser o 1º (primeiro) lugar Norte e Nordeste e5º (quinto) lugar no Brasil, no ranking das marcas de ketchup mais consumidas, segunda pesquisa feita pela Latin Panel, é a maior empresa de Painéis de Consumidores da América Latina e a única organização presente em 15 países. Da decisão do plenário desta Casa, e do inteiro teor desta proposição, dê-se conhecimento ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Pernambuco, EDUARDO ACCIOLY CAMPOS, a diretoria e presidência da empresa TAMBAÚ, no endereço da sua fábrica na Rua Inocêncio Lima, 675, Custodia/PE e no endereço de seu escritório na Rua Sargento Silvino Macedo, 573, Imbiribeira, Recife/PE e aos Jornais Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio e Folha de Pernambuco.

Justificativa

Há aproximadamente 60 anos, iniciava-se a produção dos doces de frutas tropicais de forma artesanal, na cidade de Custódia, interior de Pernambuco. Era o início da história da Tambaú, que foi assim batizada em homenagem à terra natal de seu fundador. O menino, Gerson Gonçalves de Lima, de família humilde sonhava em ser um grande industrial. Obstinação, empreendedorismo, garra e determinação tornaram o seu sonho em realidade.

Pouco a pouco, o processo artesanal foi dando lugar a uma indústria com maquinários de última geração e profissionais capacitados no ramo de alimentos. Dedicação, responsabilidade, persistência e muitos investimentos em tecnologia foram os principais ingredientes dessa receita de sucesso.

Hoje, a Tambaú produz cerca de 60 produtos, distribuídos para os estados do Norte, Nordeste e Sudeste do país. Com mais de 270 funcionários, se tornou a maior empregadora do sertão do Moxotó, uma região sertaneja do semi-árido nordestino.

Nesse sentido e como conseqüência de uma grande trabalho realizado, um estudo realizado pela empresa Latin Panel que é a maior empresa de Painéis de Consumidores da América Latina e a única organização presente em 15 países e acompanha a evolução de mais de 70 categorias nos setores de alimentos, bebidas, higiene pessoal, limpeza doméstica e telecomunicações, além de realizar estudos e análises especiais para outros segmentos da economia, exclusivamente para a revista SuperVarejo apresentou as marcas mais consumidas no período de janeiro a dezembro de 2006. Desta parceria surgiu o estudo “Mais Mais” que pesquisou em 8.200 lares, por todo o Brasil, o comportamento de compra de produtos alimentares, de higiene e beleza, limpeza doméstica e bebidas não-alcoólicas.

O ranking “Mais Mais” aponta as cinco principais marcas no Brasil e nas regiões com uma tabela restrita apenas ao canal supermercado, incluindo todos os modelos de lojas, cadeias e lojas independentes.

Na edição de setembro a revista Super Varejo divulgou o ranking das 5 marcas líderes no canal do supermercado, constatando o primeiríssimo lugar do catchup Tambaú como a marca mais consumida em todo norte e nordeste e quinto a nível nacional.

A Tambaú está sempre buscando atender as necessidades do seu consumidor adaptando seu mix de produtos de acordo com as demandas de mercado, mantendo sempre a qualidade e o sabor de um alimento saudável.

Neste sentido e em meios a tantos gigantes apenas se destacou a empresa sertaneja TAMBAÚ e trouxe para nosso Estado, mais especificamente para a cidade sertaneja de Custódia/PE, a brilhante premiação.

PARABÉNS a Tambaú e que DEUS continue abençoando sempre e ilumine ainda mais suas conquistas.

Isto posto peço aprovação dos pares desta casa para o presente requerimento

Sala das Reuniões, em 22 de outubro de 2008

Airinho de Sá Carvalho
Deputado

(*) Texto enviado por José Soares de Melo (jotamelo@exatta.com)

Zé Daniel e Dona Laura



Meus pais fariam 82 anos de casados. Portando, bodas de não sei o quê, pois que eu saiba, catalogaram só até bodas de diamante (75 anos).

Revendo fotos antigas, encontrei essas que te mando para que você e outros da tua geração vejam como eram os meus antepassados e as pessoas daquela época revivam uma saudade de mais de 50 anos. Não existe nada de excepcional a destacar sabre esta familia. As mulheres, como era comum na época, eram essencialmente “donas de casa”. Eram criadas para casar e procriar, sem no entanto se afastar um milimetroda conduta ilibada e dos bons costumes. Se viúvas viessem a ficar, se enlutariam de preto total e fechado por um ano.

Lembro bem de Da. Izaque viúva de “Sêo” Antonio Lopes, mesmo muitos anos depois de viúva, foi sepultada de preto. A exemplo de Da. Izaque muitas nunca voltaram a refazer a vida com outro casamento. Quanto aos homens, meu pai, – Zé Daniel, – consta que teve uma fase próspera como comerciante, tendo desistido daquela atividade porque alguém lhe dissera que logo após a ditadura de Getulio Vargas, entraria o Comunismo através de Luiz Carlos Prestes e neste regime tudo passaria a ser do Estado. Todo e qualquer bem seria confiscado.

Minha mãe, Da. Laura Florencio, contava que logo outro comerciante – Sr. Zuzú Pires – mais bem informado, comprou todo o estoque de Zé Daniel com um deságio de 20% (vinte por cento) sôbre os preços das faturas. Ou seja, deu de presente. Com os poucos “caraminguais” que recebeu de Zuzú Pires, comprou uma fazendola lá pras bandas do Serrote. Todos sabem qual o destino final de pequenos agricultores naquele sertão inóspito, sem meios sequer para adquirir o necessário para viver com decência.

Zé Daniel, também teve uma fase digna de registro. Segundo Ernestinho, no livreto CORONEL SEM PATENTE, Zé Daniel exerceu por algum tempo a função de “Juiz de Paz” que hoje corresponderia a “Juiz de Pequenas Causas” e presidente da Cooperativa Agrícola de Custódia. Zé Daniel, logo após ficar viúvo de Da. Laura, caiu em depressão, vindo a falecer pouco tempo depois, em Nova Iguaçú, no Rio de Janeiro, não obstante a dedicação em tempo integral de Dulcilia (filha mais velha) durante todo o tempo, por 24 horas todos os dias que duraram sua lenta agonia. Faleceu lúcido aos 83 anos, chorando, lamentando e sentindo que partiria sem rever a sua terra natal. E assim foi.

Vou combinar com Dulcilia para trazer os despojos dos dois para um sepultamento simbólico em Custódia. A Da. Laura Florencio e Zé Daniel, nesta data, manifesto o meu mais puro e sincero agradecimento por terem me indicado o caminho da honradez da decência e da cidadania. E, principalmente por não terem dado ouvidos a aqueles que os hostilizavam – alguns até com o mesmo sobrenome, – quando alertavam que “Estavam criando cobra para mordê-los“, já que eu era filho adotivo. Coisa que menino jamais esquece.

As fotografias que veem a seguir, foram tiradas por ocasião das Bodas de Ouro de Zé Daniel e Da.Laura Florencio, juntamente com o Batizado da nossa filha mais velha – Prúdence -.(no colo ) na Igreja de Santa Luzia, em Nova Iguaçú no Rio de Janeiro, para onde a familia migrou lá pelos idos de 1965.

1a. Foto da esquerda para a direita:

Zé Daniel e Da.Laura (Missa em ação de graças pelas Bodas de Ouro.)



2a.Foto…… Da. Iaiá Florencio, Zé Daniel, Da.Laura, Catonho Florencio e Da.Gercina.(esposa de Catonho)

3a. Foto - Ma.das Dores (Filha de Dulcilia c/Manoel do Curtume), Sr.Francisco Elias (Esposo de Dulcilia), Dulcilia, Padre Marcelo, Fernando Florencio, Maria Apolonia(esposa) e Osmam (filho de Dulcilia c/Manoel do Curtume) Zé Daniel e Da.Laura c/ Prúdence no colo.



De antemão, agradeço

Fernando Florencio – florencio.fernando@hotmail.com
Ilheus/Ba

sábado, 21 de maio de 2011

Luar de Custódia: Padre Duarte


Que noite tão formoza!
Qual um jardim de rosa!
Vem o lugar faceiro,
ligeiro,
cismar…
E nas cordas soneras do pinho
alguém que esta dormindo
comigo vai sonhar!…

E assim fitando a luz
eu quero cantar;
e vendo a imagem tua
eu quero cismar;
E na doce serenata
com o meu violão
só achare guarida
no teu coração!…

Pe. Antonio Duarte
Custódia, Setembro de 1942.

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes