sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012 - Janúncio de Custódia


Mensagem de Janúncio de Custódia e banda Forró Megaxote à todos os custodienses.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Diagnóstico Ambiental e Zoneamento Ecológico-Econômico


A Companhia Pernambucana do Meio Ambiente – CPRH como instituição parceira do Programa de Águas Subterrânea para o Nordeste – PROASNE e do Programa de Cooperação Técnica Canadá-Brasil, desenvolveu o Projeto “Diagnóstico Ambiental e Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE em uma Área Piloto, localizada no município de Custódia – PE”, visando auxiliar na elaboração do Plano de Gestão, o qual deverá promover o ordenamento físico e territorial, assegurar a proteção das águas subterrâneas e superficiais e fortalecer as comunidades locais.

A elaboração do Diagnóstico Ambiental, iniciada em fevereiro de 2001 e concluída em  janeiro  de  2002,  teve  como  resultados  o  Diagnóstico  do  Meio  Físico, Diagnóstico do Meio Sócio-Econômico e a Qualidade Ambiental da área. Como produtos foram gerados relatórios parciais e os seguintes Mapas Temáticos: Uso e Ocupação do Solo, Potencialidades e Limitações e Qualidade Ambiental. Com base  neste  diagnóstico,  foi  elaborada  a  Proposta  de  Zoneamento  Ecológico-Econômico-ZEE,  onde  foram  estabelecidas  zonas  e  subzonas  homogêneas, considerando-se as  tendências de uso e ocupação do solo e a adequação das mesmas  às  potencialidades  e  limitações  de  uso  dos  recursos  da  área. Nessa proposta, constam: a situação atual das zonas e subzonas, os objetivos para o Cenário 2010 e a  indicação de usos/ações proibidos,  tolerados e a  incentivar. A delimitação  das  zonas  e  subzonas  são  mostradas  no  Mapa  de  Zoneamento Ecológico-Econômico. 

Fonte: PROASNE

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Luciano Thadeu Pereira Burgos


Aos 28 de outubro do ano de 1956, domingo, às sete horas da manhã, sob o signo de escorpião, em Custódia-Pernambuco nascia o quarto filho de José Burgos e Noêmia Pereira Burgos. A mãe sugeriu que o nome do menino fosse: Judas Tadeu, o santo do dia. O pai não concordou com o nome Judas por causa de Judas Iscariotes, mas aceitou de bom grado que ele se chamasse Tadeu e escolheu mais um nome: Luciano. Ficando assim o nome do menino: Luciano Thadeu Pereira Burgos.

O menino foi crescendo forte e vivaz. Tudo que acontecia na cidade ele dava noticia, isso lhe rendeu o apelido de “Reporte Esso”. Houve uma época que Thadeu chegava da escola chorando por que um menino batia nele, essa situação se repetiu varias vezes. Seu pai resolveu intervir, energicamente lhe disse: Amanhã eu vou sair mais cedo da farmácia para lhe esperar, se você chegar tendo apanhado novamente, eu vou lhe dar uma pisa.


No dia seguinte seu Zé Burgos cumpriu com sua palavra, foi para casa a espera do filho. Na hora que Thadeu entrou assoviando e com os livros debaixo dos braços, ele lhe perguntou: E então Thadeu, você bateu no menino? A resposta foi inusitada: Não, bati no irmão dele que era menor. Quando terminou o curso ginasial foi estudar na Escola Técnica Agrícola em Palmares e depois em Belo Jardim. Quando seu pai faleceu no dia 24 de favereiro de 1978, ele assumiu a responsabilidade da farmácia. Ele herdou muito do jeito de seu pai, era uma simpatia, extrovertido e fazia amigos com facilidade. Herdou até a paixão pelo Sport Clube do Recife.


No dia 27 de fevereiro de 1982 casou-se com Lúcia Maria Feitosa Bezerra, filha do Sr Djalma Bezerra de Souza e Maria Rosilda Feitosa de Souza. Desta união nasceram dois: José Luciano Bezerra Burgos no dia 13 de maio de1989 e Lucas Vinicius Bezerra Burgos no dia 13 de julho de 1992.

Thadeu viveu pouco, apenas 41 anos. Deixou uma enorme saudade e uma lacuna em nossas vidas. Ele partiu no dia 26 de dezembro de 1997.

Homenagem a esse homem que soube ser bom filho, boa pai, bom irmão e amigos dos seus amigos

Texto: Jussara Pereira Burgos
Fotos: Acervo Família

Siqueirinha do Baião - Vídeos


Deixa pra lá

De tudo que eu fiz um pouco

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coral do PETI-Custódia





Apresentação de grupo mirim do PETI-Custódia tocando flauta, na escadaria da Igreja Matriz de São José, dia 27 de dezembro de 2011. Sob regência do maestro Marcelo. Apoio da Ação Social do município e da Casa da Cidadania.
Fotos
Coral executando primeiro número da noite.


Segundo número da noite, com temas natalinos


Terceiro número natalino da noite

Todos alunos juntos

Lourdes de Deus e a primavera expressionista


Texto de: 
Maria Helena Sassi 
Mestre em Artes Visuais pela Unesp 


Contemplar a obra de Lourdes de Deus é contemplar a vida, a alegria, a emoção do viver nas mais variadas formas que são representadas pelos diferentes temas com os quais se expressa. O colorido da artista é intenso, ela emprega as cores puras com naturalidade e apresenta maestria ao distribuí-las pela composição, tendo pleno domínio no trato das muitas cores que, mesmo que se repitam, não interfere no todo e nem na proposta da artista. Suas paisagens lembram cenas do filme Amor Além da Vida; as pinceladas dão formas às diversas flores que compõem a paisagem como se elas fossem massas de tintas que pudessem quase que ser tocadas, mas ao nos aproximar notamos os detalhes de uma composição rica em detalhes. 

Uma artista que, sem dúvida alguma, apresenta uma evolução técnica em seu percurso como artista plástica, como podemos constatar nas observações abaixo. 

Equilíbrio e simetria estão presentes em sua obra que pode ser observada ora pelas cores, ora pelas formas como, por exemplo, no quadro Festa em Custódia com os pares dançantes ao centro e nas laterais casas e barracas distribuídas uniformemente, com uma visão muito particular de perspectiva, a artista nos oferece uma visão completa de uma festa do interior, desde sua organização até a dança, os músicos e a comida. 

O repertório de temas com os quais a artista trabalha é riquíssimo e em todos eles ela capta a essência de uma verdade realista e expressiva, seja através de paisagens, seja através de críticas sociais e políticas, seja através de festas e folguedos populares entre outros. 

Também observamos que o movimento está presente na maioria de sua obra, principalmente no que tange aos temas políticos, há uma certa comoção da população, que se mobiliza e participa ativamente de suas críticas. 

Apesar de a luz não ser o elemento visual predominante em suas composições, nota-se que a artista se utiliza de uma luminosidade atmosférica obtida através de efeitos de iluminação artificial, ou seja, com a distribuição de tintas, dando destaques para certos aspectos da paisagem, enquanto que outros se tornam menos “importantes”. Lourdes consegue este efeito exatamente por não utilizar grandes contrastes, causando um efeito sutil sobre a paisagem; um exemplo disto é quanto pinta um céu que pode vir a se destacar, ela coloca elementos na paisagem, principalmente cores, que chamam a atenção para a paisagem em si, ou para a ciranda de roda, ou para qualquer outra ação objeto da obra, em que o céu passa a ser um complemento do quadro. 

É indiscutível que o ponto alto da artista são as cores fortes e vibrantes, as quais ela distribui nas telas com alegria e sabedoria, por isso é que podemos chamar a sua pintura de Primavera Expressionista. Sua pintura tem um toque primitivista, o que faz ampliar o olhar expressionista sobre a suas composições, além disso na primavera a natureza fica muito mais bonita assim como a sua obra que se enriquece sempre com os vastos campos de flores que ela muitas vezes representa. Assim como na primavera tem o florescimento de várias espécies de plantas, a artista também se encontra agora em plena primavera artística, com o florescimento de idéias, de criação, de renovação e de grande produção de uma obra fértil. 

Lourdes de Deus, a primavera em ação! 

Fotos Antigas de Shandinha

Zezinho de Diva, Quinca de Mazé,  Zé Rildo (trombone), Otacílio Gois, Luciano Gois, Eli Constantino, Fernando Vitor, Zé de Nozinho, Edson, Gilson Pereira, Arnaldo Burgos e Antonio Medeiros e Zildo, parente de Tonho de Duquinha.

Da esquerda pra direita: Tarcísio, Savinho Góis, Jorge Remigio, Humberto, Jose Venâncio. Evaldo, Mecinho, Rió, Getúlio, Jaílson Simões, Claudio e Lula Epaminondas. O de cabelo black power é Cabrobó) - 1978

Cicera Souza, Cilene Simões, Cicero, Shandinha e Maria Claudete, por trás, Jaílson Simões.

Dona Bebela, Maria , Joventino e sua amada, Shandinha, Luizito, Totonho, Evaldo..
Gil Miro (garoto)

Shandinha, Luizito e Luis Mendes


Arquivo Pessoal: Shandinha Feitosa
Colaboração: Kelly Feitosa, Flávia Epaminondas e Jorge Remigio.

Perfil das crianças de 8 a 12 em Custódia


Trabalho realizado pela Fundação Joaquim Nabuco para o Museu das Crianças do Brasil no Semi-Árido Pernambucano.

Projeto Conhecendo e Mobilizando o Social no Moxotó II


Atividades planejadas e executadas na Semana de Capacitação promovida pela Secretaria de Educação para os professores da rede municipal de ensino de Custódia. As atividades, bjetivaram criar condições para o conhecimento, reflexão e discussão sobre o tema “Água, Questões Ambientais e Cidadania” e, ainda, socialização e troca de informações na construção coletiva de proposta de inclusão de conteúdos trabalhados em torno do tema, bem como de metodologias, instrumentos e técnicas de ensino nas disciplinas do currículo escolar do ensino fundamental da rede municipal de Custódia.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tenente Resende é promovido ao posto de Capitão


O boa praça tenente Gláucio Resende de Souza alcançou uma conquista bastante importante em sua bela carreira militar. Ele foi promovido por MERECIMENTO a Capitão da Polícia Militar de Pernambuco nesta quinta-feira, dia 22 de dezembro. Natural de Custódia, o recém promovido Capitão responde pelo Núcleo Especializado do 3º BPM, sediado em Arcoverde. Ele vem desenvolvendo trabalhos voltados à melhoria da qualidade dos serviços prestados pela Polícia Militar e recebe os parabéns de amigos, familiares e companheiros de farda.

Fonte:
Dárcio Rabelo
http://www.darciorabelo.com.br
/ 

Manhã de Janeiro de 2010




Vídeo

Imagens do mês de Janeiro de 2010, durante uma manhã com muita neblina no bairro Mandacaru/Gramado.


Estudo Hidrogeológico de Custódia


Estudo Hidrogeológico sucinto para localização de poços nas localidades de São José e Maravilha de cima. O trabalho foi realizado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, pelo programa Água Subterrânea para a Região Nordeste. Autoria de Franklin Morais.

Manhã de Janeiro de 2010




Vídeo

Imagens do mês de Janeiro de 2010, durante uma manhã com muita neblina no bairro Mandacaru/Gramado.


Estudo Hidrogeológico de Custódia


Estudo Hidrogeológico sucinto para localização de poços nas localidades de São José e Maravilha de cima. O trabalho foi realizado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, pelo programa Água Subterrânea para a Região Nordeste. Autoria de Franklin Morais.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feito em Casa Ateliê


Os admiradores do trabalho artesanal, podem a partir de agora, acompanhar pelo blog FEITO EM CASA ATELIÊ, do Custodiense Jorge Farias Remígio.

Em seu blog, é possível acompanhar os vários artigos confeccionados pelo artesão, inclusive, algumas personalidades nacionais aparecem usando material, como o presidente Lula e o ex-prefeito João Paulo de Recife.

O trabalho artesanal do artista, é realizado com valor agregado, resultando em um produto final com um ótimo acabamento.

Adicione o blog ao seu favorito: http://feitoemcasaatelie.blogspot.com

II Baile Municipal de Custódia - 2010



Após o sucesso da primeira edição do Baile Municipal de Custódia, a expectativa para a segunda edição aumentou tanto para os que estiveram presente na estreia, como para as pessoas que não estiveram. A aceitação a festividade voltada para os saudosos carnavais, atraiu até os mais novos, contagiados pela repercussão do Baile.

Como no ano passado, o evento foi promovido pela Prefeitura Municipal de Custódia, Secretaria de Educação, Cultura e Ação Social, Jornal Portal do Sertão e a Senso produções e Eventos. O Baile foi em homenagem ao grande incentivador do I Baile Municipal de Custódia, o jornalista Paulo Brito (in memorian), editor do Jornal Portal do Sertão.

A noitada foi conduzida pela Orquestra Monumental de Frevo de Arcoverde, estiveram presentes ainda ao evento: O Rei e a Rainha do Baile Municipal de Arcoverde, Grupo Caretas de Triunfo, familiares de Paulo Brito, e por fim o colunista Adriano Ferreira e demais componentes da Senso Produções e Eventos.

Antes do inicio do Baile, tivemos o desfile do Zé Pereira, pelas principais ruas, sendo aplaudido por onde passava, com bastante fogos de artifício. Ao seu lado, estava o Rei e a Rainha do Baile Municipal de Arcoverde.




Pontualmente às 23h a Orquestra Monumental de Frevo de Arcoverde, foi chamada ao palco pelo mestre de cerimônia Adriano Ferreira, dando assim inicio ao evento. Pouco tempo depois, o grupo Samba do Peti, formado por garotos do PETI local, fez uma curta apresentação, com acompanhamento de Flávia Epaminondas, na música “O que é o que é” de Gonzaguinha e em seguida com o regente Adriano nos vocais.

Um dos grandes destaques do baile, foi o público, era impossível não perceber as fantasias belíssimas usadas pelos foliões. Algumas fantasias beiravam ao luxo, em compensação, não faltou as já conhecidas e as mais debochadas. Até um gorila apareceu no salão. A cada nova edição, o público aumenta isso demonstra como a população aceitou o retorno dos velhos carnavais.

O convidado especial para se apresentar esse ano, foi o grupo Caretas de Triunfo, a apresentação dos mascarados, arrancou aplausos e suspiros do público, com seus chicotes raspando o público durante apresentação. Uma belíssima apresentação, mostrando a cultura triunfense em nosso município.

Durante o intervalo, foram entregues algumas homenagens a família de antigos foliões, uma das mais emocionantes, foi recebida pelas filhas de seu Adolfo Soldado. O Rei e a Rainha do Baile Municipal de Arcoverde passaram suas coroas aos eleitos daqui, recebendo bastantes aplausos. Em seguida, uma justa homenagem, ao jornalista Paulo Brito, seguido de um emocionado agradecimento da sua companheira.

Tivemos ainda uma justa homenagem aos organizadores da festa, pessoas que trabalharam direto ou indiretamente para que o evento se realizasse. Não foram esquecidas pessoas que trabalham com afinco no primeiro evento, como Célia Costa (que ainda está a frente) e Flávia Epaminondas que no momento reside fora da cidade.

No final das homenagens, foi dada a sugestão para o III Baile no próximo ano, que na ocasião, seja realizado a versão mirim. A ideia foi bastante aplaudida pelos presentes.

A Orquestra retorna ao palco incendiando todos depois da longa pausa, tocaram o que tinha de melhor até às 3h da manhã, quando puxou a multidão do CLRC para desfilar pelas ruas do centro, encerrando assim novamente com chave de ouro, mais um Baile Municipal.

Texto: Paulo Peterson

Panorâmica do Conto em Pernambuco


Panorâmica do Conto em Pernambuco reúne um conjunto de obras literárias a fim de desvelar o povo pernambucano no cenário nacional, onde 114 autores, nascidos neste Estado ou que, por qualquer circunstância, vivenciaram ou vivenciam a realidade pernambucana, suas experiências históricas, seus momentos de alegria, seus anseios, suas adversidades e suas realizações. Quem se debruçar sobre este livro, ao concluir sua leitura, verificará que alcançou uma ampla visão literária de Pernambuco e do Brasil, uma vez que deste torrão também se formou, com muita luta e sacrifício, a identidade brasileira.

O município de Custódia, é citado na página 503, no conto “TIA ZAMBELÊ”, escrito por MARIA INÊZ OLUDÉ, filha de Augusto Belo e Julieta Januária, nascida em Betânia, mas durante um período residiu em Custódia.

[...] Placas era um vilarejo onde seu Pai, Zeca Diabo, trabalhava para o Ministério da Fazenda, ou seja, ele calculavas as cargas dos caminhões e aplicava o imposto. Bom, o vilarejo era um posto de gasolina, a casinha que representava o prédio do imposto de rendas, um hotel que nem merecia nome, um restaurante na beira da estrada e algumas casinhas de moradia. Pra dizer que nem cemitério tinha, que morria era levado para ser enterrado e Arcoverde onde o cemitério era de primeira, Placas era o lugar onde o Judas perdeu as botas, cruzamento das fronteira entre Pernambuco e Bahia. Com estradas que iam de Triunfo, Custódia, Recife, Algodões e Piutá. (Oludé, pág. 504)

[...] O Tio Né ficou com pena e levou a Marreta de quatro anos e Mocinha de treze a nos para o sítio dele, situado perto de Custódia. (Oludé, pág. 512)

Produto disponível no site da LIVRARIA SARAIVA

Enviado por JOSÉ SOARES DE MELO

sábado, 24 de dezembro de 2011

O significado do Natal


Ei, você, aonde vai com tanta pressa? 
Eu sei que você tem pouco tempo... 
Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção? 
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você. 
Para onde vão todos? 
Os shoppings estão lotados... 
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho... 
Há uma correria generalizada... 
Alimentos e bebidas são armazenados... 
E os presentes, então? São tantos a providenciar... 

Entendo que você tenha pouco tempo. 
Mas, qual é o motivo dessa correria? 
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores... 
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares... 
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal... 
É bonito ver luzes, cores, fartura... 
Mas seria tão belo ver sorrisos francos... 
Apertos de mãos demorados... 
Abraços de ternura... 
Mais gratidão... 
Mais carinho... 
Mais compaixão... 

Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse... 
Que há abraços frios e calculistas... 
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação. 

Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria? 

Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal! 

E os sóbrios comentam: É louco! 
E a cidade se prepara... Será Natal. 

Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer: 

O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver. 
O Natal é a expressão da caridade... 

E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante... 

Natal é fraternidade... 

E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz. 

Mas o Natal também é união... 

E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim. 

E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor... 

E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo. 

Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida. 

Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão. 

Que este Natal seja, para você, mais que festas e troca de presentes... 

Que possa ser um marco definitivo no seu modo de viver, conforme o modelo trazido pelo notável Mestre, cuja passagem na Terra deu origem ao Natal...

Autor: Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Paraná Clube - Núcleo Custódia



No último dia 17/12/2011 foi fechado o contrato do primeiro e único núcleo oficial do Paraná Clube do norte-nordeste na cidade de Custódia-PE.

O contrato foi fechado graças ao apoio do Joélson Avelino (Diretor de Esportes do Município), de José Sérgio (Secretário de Governo ), da Secretária de Educação Luciara Frazão e do Prefeito Nemias Gonçalves de Lima, cedendo o Estádio Sílvio Carneiro, o popular Carneirinho.

O evento teve a presença de alguns empresários custodienses como: Paulo Queiroz (proprietário do posto Custódia), além do o único observador técnico do Paraná Clube, EDILSON LUIZ MARTINS. O observador se agradou da estrutura e dos talentos presentes.

Vieram equipes de PESQUEIRA, FLORES, TABIRA, PETROLÂNDIA, SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE e RECIFE.

Segundo os coordenadores locais Fabiano Santos e Edilson Silva, foi um grande esforço conseguir esta vitória para a cidade, e será um enorme orgulho e prazer administrar todas as atividades com o nome do PARANÁ CLUBE - NÚCLEO CUSTÓDIA.

Fonte: http://www.paranaclubecustodia.blogspot.com/

4º Etapa do Pernambucano de Jiu-Jitsu


A Federação Pernambucana de Jiu-Jitsu realizou no ultimo domingo (13.11.2011) no Ginasio de Esportes Osvaldo Carvalho na cidade de Petrolina, a 4ª Etapa do Campeonato Pernambucano de Jiu-Jitsu, evento que contou com a participação de atletas dos diversos municípios pernambucano, além de atletas do Ceara e Bahia. A cidade de Custódia participou com atletas da academia Nova União. No geral a academia Nova União ficou em segundo lugar geral, perdendo para a academia Corpo e Mente.

Confira os resultados dos atletas custodienses:

João Silvério Lopes : 
Campeão Geral Pernambucano 
(usando camisa em homenagem ao primo André Campos)

Eduardo: campeão geral pernambucano

Alexandre : campeão geral pernambucano

Leandison - campeão

Atletas da Nova União com atletas da cidades de:
 Arcoverde, Serra Talhada, Caruaru, Afogados e Garanhus !

Júlio: campeão geral pernambucano
Huan: campeão geral pernambucano
Leandison :vice campeão absoluto na faixa azul destaque 

Vídeos


Hora da chamada na escola



Tia Joany, professora concursada do Estado, alfabetizou muitas gerações de custodienses. Ela dava aulas na Escola Maria Augusta em uma determinada ocasião precisou ir ao médico.
Como não encontrou nenhuma professora que pudesse substituí-la, me pediu para ficar com seus alunos. Eu tinha uns catorze anos, fiquei muito insegura, pois era a primeira vez que eu daria uma aula.
Comecei fazendo a chamada, quando vi um nome estrangeiro que eu não sabia pronunciar.
Fiquei parada olhando o caderno de chamada sem saber o que fazer, seria um vexame no meu primeiro contato com a classe dizer que não sabia pronunciar o nome do aluno.
Foi quando ouvi um menino branquinho, muito bonito e com cara inteligente dizer:
Professora, agora é meu nome, não é?
Perguntei: Qual é o seu nome?
Ele respondeu-me: “Stoessel
Falei: “Isso mesmo, Stoessel?
Ele emendou: “Presente!
Fui salva pelo gongo.
Ele é irmão dos meus ex-colegas de época, Ogival e Maria José, também é irmão de Hitler Gorgônio da Silva meu ex-aluno.
Por Jussara Burgos

Sevy Gomes - Mulher que mudou a história de PE


Natural do Município de Custódia – Sertão do Moxotó, ali vivi uma infância de muito espaço, muitos folguedos, contato com a natureza e aconchego familiar. Conclui o curso primário aos 11 anos no Grupo Escolar General Joaquim Inácio. No Colégio Santa Dorotéia, em Pesqueira, as irmãs, abnegadas e competentes, souberam lidar com as inquietações e as fantasias de normalistas adolescentes, tornando-se cidadãs profissionais.

Volto à minha terra como profissional titular, e, aos 17 anos, fui designada para uma escola multisseriada em Samambaia – zona rural do Município. A inexperiência, as limitações do material didático, a falta de energia elétrica e transporte motorizado só nos finais de semana, num primeiro impulso, me fizeram pensar em renunciar.

O exemplo de bravura e a persistência das crianças vindas de sítios e de fazendas, a pé ou a cavalo, sob o sol forte ou sob chuvas, o seu afeto e carinho me sensibilizaram, e assumi a escola e as atividades da comunidade durante cinco anos.

Essa experiência, que me legou uma bagagem pedagógica e de vida, me fez administrar sem dificuldades o Grupo Escola João Guilherme, em Tacaimbó, no Agreste, e passar com destaque no Concurso de Supervisor Escolar de Professores Leigos, promovido pela Secretária de Educação, em Recife. Tal supervisão se desenvolveu dentro de um programa com excelentes resultados nas escolas municipais do Interior e da Região Metropolitana, que lamentavelmente foi suspenso com o afastamento do governador Miguel Arraes.


Lotada na Divisão de Contabilidade da Secretaria de Educação, participei do curso intensivo Orçamento e Administração Financeira, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. A programação de visitas e passeis da disciplina Relações Pública me fez comprovar ser o Rio de Janeiro a Cidade Maravilhosa, que não se repete, pela exuberância de sua natureza, pela construção do homem e pela sua vocação turística.

De volta a Recife, prestei vestibular para o Curso de Pedagogia, com especialização em Supervisão Escolar, na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Professora atuei em turmas com perfis sociais, econômicas e emocionais diferentes: alunos da zona rural e do Recife – Nova Descoberta, Colégio Israelita (particular) e Juizado de Menores. Foram vivências que exigiram uma dinâmica pedagógica diferenciada para lidar com um universo de atendimento tão distinto, ainda que criança.

Como técnica em assuntos educacionais, o tempo maior de serviço público, foi voltado para o Ensino Supletivo. Coordenei a equipe de Educação e Promoção Profissional do Adulto – DEPPA, sob a direção do Professor Josias de Albuquerque.



Com o advento da Lei de Diretrizes e Bases n° 1.692, de 11 de agosto de 1972. O Ministério de Educação e Cultura- MEC, cria o Departamento de Ensino Supletivo – DSU Nacional e nos Estados.

Com a reforma da estrutura técnica e administrativa da Secretária de Educação e Cultura – SEC, em 1974, durante gestão de dois secretários – Coronel Costa Cavalcanti e Dr. José Jorge, assumi a Divisão de Ensino Supletivo – DSU.

Com essa função, participei dos encontros de diretores dos DSU´s, em Brasilia, congressos dos Secretários de Educação, em diferentes Estados, e reuniões técnicas com representantes de outros países, patrocinada pela OEA, OIT e Ministério do Governo Brasileiro. Em todos esses eventos, a pauta social incluía jantares, passeios e festas de congratulações que estreitavam círculo de relações pessoais e profissionais.

Com a pretensão de ampliar experiências, submeti-me ao concurso interno da SUDENE/MINTER. Selecionada, integrei a equipe da Divisão de Treinamento do Departamento de Recursos Humanos, assessorando as Secretarias do Trabalho nos Estados do Nordeste, com visitas mensais.

Para essa atuação, participei do curso de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos, por meio de convênio celebrado entre a SUDENE e a Universidade Federal de Minas Gerais. Foi uma experiência de universidade aberta, com um curso a distância e em serviço, com avaliações prévias e posteriores para cada módulo de ensino, em Belo Horizonte, durante 18 meses.




Essas atividades de trabalho e de estudo foram entremeadas por viagens de férias em excursão a cidade brasileiras e passeios aos países da América do Sul e da Europa.

Revivi, com festas comemorativas, à altura das datas, as bodas de 50 e 60 anos dos meus pais, com a presença de quatro gerações, casamentos e conclusão de curso dos familiares.

Com a aposentadoria, voltam as imagens da “pátria da infância” – Custódia. Edito o primeiro livro autobiográfico, Caminhos do Afeto, com recursos próprios e lançamento em Brasília, Recife e Custódia, onde a renda foi revertida para a restauração da Matriz de São José, um belo templo construído pelo Padre Pedro Leão Verzeri, italiano, no ano de 1934.

Participei de reuniões do Centro de Estudo da História Municipal – CEHM, em Recife, organismo integrante da Agência CONDEPE/FIDEM, e centrada na afirmativa do poeta acadêmico Cyl Galindo de que “Um povo sem história é um povo se identidade… ”e de que o Brasil precisa coletar o registro histórico dos municípios e do seu povo”, decidi historiar o meu município.

O livro Custódia Relicário do Sertão tem a justificativa de homenagear os 80 anos de emancipação política do Município, divulgar de modo singular e específico a história e a força dessa gente sertaneja, despertar o senso de preservação nos jovens da sua própria história e propiciar o acervo particulares público de escolar, bibliotecas e instituições.

Do Sertão ao Litoral, passando pelo Agreste e pela Zona da Mata, vivenciei experiências com grupos diferenciados social e economicamente, cujo linguajar, costumes e anseios caracterizaram o regionalismo do meu Estado. Esses caminhos são minha história, onde fui me deixando e me construindo como individuo, como um ser coletivo e como profissional.

Texto extraído especialmente do livro “MULHERES que mudaram a história de Pernambuco” – IV Volume – de Carlos Cavalcante

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