segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Projeto São Francisco apresenta Arte Sacra Sertaneja

Artesão lança exposição individual e demonstra a importância 
da preservação de árvores da caatinga


O Centro de Referência em Comunicação Social (CRCS) do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional abre suas portas para a exposição “A arte de esculpir em madeira de forma sustentável” do artesão Maiquel Alexandre da Silva. O lançamento da exposição será na próxima quarta-feira (11), às 16h no CRCS, na Rua Esperidião de Sá, nº 91, no centro de Custódia (em frente à Escola General).

Maiquel Alexandre da Silva vem lá de Ibimirim, município pernambucano a 110 km de Custódia. Descobriu sua habilidade em esculpir na madeira aos 16 anos através de um convite do amigo de infância Reginaldo. Tornou-se santeiro, ofício é tradição no bairro de Lages, em Ibimirim. Maiquel cria diversas imagens em tamanhos variados com a madeira retirada da árvore de Umburana, espécie nativa da caatinga. Em tupi guarani “umbu” significa o que faz brotar na água e “rana” quer dizer semelhante.



Por ser uma árvore típica do bioma caatinga é importante preservá-la. A madeira utilizada pelos artesãos devem ter o cuidado em se fazer o manejo a partir do uso que se faz dela ou coletá-la depois de ter sido podada.

Maiquel atualmente é oficineiro de escultura em imagens sacras no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), em Custódia. Ele ensina aos pequenos como é a arte de esculpir em madeira. Uma tradição do sertão pernambucano sendo repassada e cultivada por outras gerações. A exposição poderá ser vista, com entrada franca, até o dia 25 de janeiro, das 8h às 18h (com intervalo de 12h às 14h).

Projeto São Francisco

O Projeto São Francisco faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, orçado em R$ 6,8 bilhões, é a mais importante ação estruturante no âmbito da política nacional de recursos hídricos. Ele vai garantir não só a regularidade no abastecimento d’água, mas também o desenvolvimento sócioeconômico dos estados que mais sofrem com as secas.

Por Raquel Santos

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