quarta-feira, 14 de março de 2012

Centenário de Nascimento: Luiz Epaminondas Nogueira Barros


Em dezembro de 2007, fez 50 anos que meu pai, Luiz Epaminondas, faleceu. Comemorando o seu CENTENÁRIO DE NASCIMENTO – 28/05/1907 * 280/05/2007 + -, retornam todos os seus familiares: filhos, genros, noras, netos, bisnetos e tetranetos à Cidade de Custódia, onde ele foi Prefeito de 15/11/1955 até 10/12/1957.

Luiz Epaminondas Nogueira de Barros, seu nome completo, era filho de Antônio Epaminondas Nogueira de Barros e de Úrsula Benigna Pereira Valões nasceu em 28/05/1907, na cidade de Serra Talhada.

Casou-se com Zulmira Feitosa de Barros no ano de 1928 e teve os seguintes filhos: Zuleide, Terezinha, Luiz (Luizito, (falecido), Zenilda, Flávio (falecido), Zeneide, João Bosco, Zenaide, Paulo Fernando, (falecido), Ana Lúcia(falecida) e Pedro (Pedrito).


Sua honradez, sua honestidade, seu trabalho e o serviço ao próximo, têm sido o lema de vida de sua descendência. Lembro-me que ele se preocupava com os mais desprotegidos da sorte e jamais deixou alguém saísse de nossa casa sem uma solução para o seu problema. Vi-o também várias vezes mandar buscar em Serra Talhada ou Sertânia um médico para salvar uma vida. Tais fatos sua família não esqueceu.

Senti de perto sua preocupação como a educação da juventude custodiense, quando criou o Ginásio Municipal Padre Leão, de ensino secundário do 1° ciclo, misto e noturno, através do Ato. Nº 20 de 15/07/1957, que foi instalado e inaugurado na administração do Prefeito Ernesto Queiroz, sendo o seu primeiro Diretor o Juiz da Comarca, Dr. Francisco de Sá Sampaio, hoje, Desembargador aposentado e ex-presidente do Tribunal de Justiça, residindo na cidade de Salgueiro, sua terra natal, onde na Fazenda Barriguda é grande criador de bovinos e caprinos.

Meu pai era apaixonado pela Vila de Betânia, onde foi o primeiro Sub-Prefeito. Após sua posse, trouxe para Vila o motor da luz. Foi um grande avanço. Um fato glorioso. Na vila de Betânia se tornou um líder e um próspero comerciante, desenvolvendo fábrica de caroá, loja de tecidos, onde se vendia também chapéus, miudezas e outras quinquilharias.


Junto à loja havia um Armazém de compra de algodão, mamona, peles de animais, cereais e dormentes para a Great Western. Ele era também naquela vila proprietário das fazendas Poço do Pau, Jardim e Cunhães Com uma visão à frente do seu tempo, calçou a Praça 04 de outubro, hoje Padre Leão, que, na época, era todo o cento da cidade. Por outro decreto, institui o dia 11de setembro como feriado municipal.

Seus filhos, Luiz Epaminondas Filho e João Bosco de Barros foram políticos no município. O primeiro foi prefeito de Custódia por duas vezes e como suplente assumiu a cadeira de Deputado Estadual, e o segundo foi Secretário de Obras do Município, Vereador e Vice-Prefeito. Junto com nossa mãe, Zulmira, que era uma santa mulher, criou e procurou dar instrução escolar a toda a sua grande prole – 11 filhos -, enquanto viveu.

Na Comemoração do seu Centenário de Nascimento, querem seus descendentes dizer-lhe que a falta de sua presença nesta caminhada foi imensa e dolorosa. Nossa saudade é permanente e dizemos como o poeta “ é uma dor que o peito sente”.

Servindo-me do pensamento de Dom Timóteo, Abade do Mosteiro de São Bento em Salvador, finalizo: “Uma coisa é certa: o homem não morre de todo, onde assistiu e amou”.

Texto de Terezinha Epaminondas Pacheco, sua filha, professora, casa com Laércio Pacheco, Procurador de Justiça, aposentado.

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