sábado, 3 de março de 2012

Poemas para Custódia - parte 3


Por Miguel Pedrosa

E na hora dezoito dos mistérios, com as seis badaladas de um sino, em que anjos entoam doce hino sobre almas postadas em reverência, é aí que se mostram as ausências de Olívias, Anitas e Corinas, de Quitérias, Marias e Olindinas, dedilhando os segredos do rosário, transformadas em puros santuários, murmurando orações em bela rima. 

É a hora da prece e do perdão, evocando a beleza de um salmo: “paz na terra àqueles que são calmos, pois que são os herdeiros dessa terra!” diluindo rancores, ódio e guerra e hasteando a bandeira da esperança, assumindo a pureza da criança e implantando o brasão da harmonia. 

Esqueceram? – “vós sois o sal da terra e se o sal não salgar, como se salga?” São reflexos do Cristo em Sua saga de verdades, de dor e de paixão, um apelo aos traços de união que se deve implantar aqui e agora, não há mais tempo de espera ou demora, pois que urge implantar o reino eterno. 

E é na hora dezoito dos mistérios que as Olívias, Anitas e Corinas, as Quitérias, Marias e Olindinas, vão pedindo a Deus paz e concórdia, e que o futuro reserve pra Custódia, as noções do que o Mestre nos ensina.

1 comentários:

Anonymous disse...

A verve poética de Miguel Pedrosa é de uma sensibilidade que emociona até as pedras.A leitura exige silêncio absoluto, tal qual as demais aves calam-se diante da beleza do canto do uirapuru.
Parabens Pedrosa, Deus foi generoso com vç. e por extensão com todos os custodienses.
Fernando Florêncio
Ilheus/Ba

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